Paraná passa a integrar Aliança Global para Cuidados da ONU
- 13/09/2024
O Governo do Paraná ingressou na Aliança Global pelos
Cuidados, iniciativa liderada pela ONU Mulheres - órgão da Organização das
Nações Unidas para promover a igualdade de gênero. A aliança reúne governos
nacionais, subnacionais, organizações da sociedade civil e instituições
acadêmicas com o objetivo de promover o tema do cuidado como uma pauta global,
impulsionando a criação de políticas públicas que reconheçam sua importância.
Cuidado é o conjunto de ações interdisciplinares voltadas
para o bem-estar, saúde, segurança, autonomia e independência de pessoas em
situação de dependência, considerando suas necessidades pessoais, familiares,
sociais e dignidade. O conceito de cuidado abarca desde o trabalho remunerado,
como os profissionais de enfermagem ou da educação infantil, até atividades não
remuneradas, como familiares que cuidam de idosos ou de crianças nas suas
próprias residências.
"Essa iniciativa faz parte de um programa e de um
compromisso do governador Ratinho Júnior, que, ao criar a Secretaria de Estado
da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, reconhece a necessidade de
trabalharmos tanto para apoiar quem precisa de cuidado quanto para valorizar,
especialmente, as mulheres, que hoje representam a maior parte das pessoas
responsáveis por essas atividades", afirma a secretária da Mulher,
Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.
Ela destacou que o reconhecimento do Paraná na Aliança
Global pelos Cuidados reflete o compromisso do Estado em enfrentar essas
desigualdades. "A rede de cuidado existe para oferecer apoio a quem
necessita, mas também para valorizar aqueles que cuidam. É nesse sentido que
devemos direcionar nossos esforços", completa.
ALIANÇA – O Brasil assinou a adesão à Aliança Global de
Cuidados em fevereiro deste ano, pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência
Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, e anunciado pela
secretária nacional de Cuidados e Família do MDS, Laís Abramo.
Com a entrada, a Aliança passou a contar com 18 países e
mais de 160 instituições. O espaço de intercâmbio de experiências entre
governos, organismos internacionais, sociedade civil, setor privado e outras
organizações filantrópicas serve para que sejam criadas iniciativas para
reduzir as desigualdades, garantir o reconhecimento, a redução e redistribuição
do trabalho de cuidado, além de prezar pela representação e melhor remuneração
aos profissionais que atuam no cuidado das pessoas.
AEN | Foto: Rogério Machado/Arquivo SEDEF
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