Professor acusado de cyberbullying e armazenamento de pornografia infantil em Toledo sai da prisão
- 28/05/2024
Na última sexta-feira, 24 de maio, o professor acusado de
cyberbullying e armazenamento de pornografia infantil em Toledo foi liberado da
prisão. A decisão veio do Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Toledo, que
concedeu liberdade provisória com a condição de uso de tornozeleira eletrônica.
Um inquérito policial está sendo realizado pela 20ª
Subdivisão Policial de Toledo (20ª SDP) e tem prazo para o seu encerramento.
Ele foi preso no dia 22 de maio em poder de material pornográfico infantil. As
investigações sobre o caso seguem em curso e uma nova solicitação de prisão
pode ser solicitada. O indivíduo ficou preso por dois dias.
O Ministério Público do Paraná (MPPR) solicitou conversão da
prisão em flagrante efetuada pela Polícia Civil de Toledo em prisão preventiva,
no entanto o pedido não foi acatado e o Juízo da 2ª Vara Criminal, a qual
concedeu o benefício da tornozeleira eletrônica.
Nas redes sociais circulam informações de que o professor
que atua em um Colégio particular do município teria voltado ao trabalho, no
entanto tais informações ainda não foram confirmadas oficialmente.
No documento de soltura, a juíza da 2ª Vara Criminal da
Comarca de Toledo, Vanessa D'Arcangelo Ruiz Piracchini deu a seguinte alegação
para a soltura do indivíduo. “Diante da gravidade dos fatos apurados até o
momento, o entendimento seria de que o caso indicaria uma prisão preventiva,
todavia diante das alterações legislativas, o autuado não preenche os
requisitos legais da segregação cautelar. Isso porque o crime pelo qual foi
preso possui pena máxima de quatro anos e trata-se de réu primário”.
Vale ressaltar que tanto o Ministério Público quanto a
Polícia Civil de Toledo pediram a manutenção da prisão do referido professor.
Entenda o caso
O professor em questão foi preso no dia 22 de maio por
cyberbullying e armazenamento de pornografia infantil, em Toledo. Ele foi
professor da rede pública através de Processo Seletivo Simplificado (PSS) e
atualmente atuava em entidades de ensino particular em Toledo e Marechal
Cândido Rondon.
Na ocasião, a prisão ocorreu após denúncias de que o
professor cometia cyberbullying utilizando contas criptografadas no Instagram e
na internet como um todo. A denúncia teria partido de um pai de uma jovem aluna
que teve a sua imagem denegrida por ele em páginas criadas com esse intuito.
Diversos itens foram apreendidos em sua residência, tais
como notebooks, pendrives, HDs externos e outros.
Em uma verificação rápida ficou constatado que além do
cyberbullying, ele armazenava milhares de conteúdos contendo pornografia
infantil (fotos e vídeos), sendo de crianças e adolescentes praticando atos
sexuais com menores de idade ou com adultos. De acordo com o delegado-chefe da
20ª SDP, Alexandre Macorin, as cenas encontradas nos vídeos e fotografias eram
degradantes para as crianças e jovens.
As investigações prosseguem para entender se ele repassava
ou comercializava esse conteúdo e para quem o distribuía. Ainda não foi
possível identificar se ele também produzia as fotos e vídeos e somente uma
perícia mais detalhada poderá afirmar isso com convicção, no entanto relatos de
testemunhas indicam que ele trazia jovens para a sua residência.
O indivíduo já foi investigado por crimes similares em 2019,
quando o pai de uma jovem o denunciou.
Um inquérito policial está sendo realizado pela 20ª
Subdivisão Policial de Toledo (20ª SDP) e tem prazo para o seu encerramento.
Ele foi preso no dia 22 de maio em poder de material pornográfico infantil. As
investigações sobre o caso seguem em curso e uma nova solicitação de prisão
pode ser solicitada. O indivíduo ficou preso por dois dias.
O Ministério Público do Paraná (MPPR) solicitou conversão da
prisão em flagrante efetuada pela Polícia Civil de Toledo em prisão preventiva,
no entanto o pedido não foi acatado e o Juízo da 2ª Vara Criminal, a qual
concedeu o benefício da tornozeleira eletrônica.
Nas redes sociais circulam informações de que o professor
que atua em um Colégio particular do município teria voltado ao trabalho, no
entanto tais informações ainda não foram confirmadas oficialmente.
No documento de soltura, a juíza da 2ª Vara Criminal da
Comarca de Toledo, Vanessa D'Arcangelo Ruiz Piracchini deu a seguinte alegação
para a soltura do indivíduo. “Diante da gravidade dos fatos apurados até o
momento, o entendimento seria de que o caso indicaria uma prisão preventiva,
todavia diante das alterações legislativas, o autuado não preenche os
requisitos legais da segregação cautelar. Isso porque o crime pelo qual foi
preso possui pena máxima de quatro anos e trata-se de réu primário”.
Toledo News
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