Paraná declara epidemia de H3N2, segundo a secretaria, já existe transmissão comunitária da variante ômicron, no Paraná
- 12/01/2022
Nesta terça-feira (11), aconteceu uma coletiva de imprensa, onde a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), anunciou que o Paraná declarou epidemia de Influenza H3N2. Além disso, o secretário Beto Preto confirmou o primeiro caso da variante ômicron, da Covid-19, no estado.
Com relação à epidemia de H3N2, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), informou que o estado tem 832 casos confirmados e 12 mortes provocadas pela doença.
Conforme a secretaria, atualmente o estado tem 616 mil doses da vacina contra a Influenza disponíveis nas unidades de saúde.
Segundo a secretaria, já existe transmissão comunitária da variante ômicron, no Paraná, o primeiro caso de variante foi identificado em um paciente de Curitiba, um homem de 24 anos. Segundo a secretaria, o jovem concluiu o esquema vacinal e já havia se infectado com o coronavírus em junho.
Beto Preto afirmou que o estado tem registrado casos mais leves de Covid-19, creditando o avanço da vacinação como responsável por evitar o agravamento da doença. Além disso, o estado projeta aumento no número de diagnósticos.
"Especialistas acreditam que dentro de três ou quatro semanas podemos ter um agravamento da situação. Então, neste momento, a vacina tem se mostrado fundamental", afirmou.
O secretário disse ainda que o governo avaliará se deve adotar restrições, nos próximos dias. Por enquanto, a orientação é para que as pessoas evitem grandes aglomerações.
Coronavírus no Paraná
O Paraná registrou 9.492 novos casos de Covid-19 e sete mortes, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgados na terça-feira (11). Desde o início da pandemia, 40.698 óbitos foram contabilizados no estado.
Em todo o estado, 1.636.220 pessoas já foram contaminadas pelo coronavírus, de acordo com a Sesa. A taxa de recuperação da Covid-19 no Paraná é de 95%.
A Sesa informou que 54 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos do SUS - sendo 20 em UTI e 34 em leitos de enfermaria.
O levantamento apontou ainda que há outros 699 pacientes em leitos UTI e enfermaria que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus.
Segundo a Sesa, entre 85% e 95% dos pacientes internados com casos graves não se vacinaram ou não concluíram o esquema vacinal.
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