Atividade técnica com produtores do Oeste aborda produção de tomate agroecológico em estufa

  • 02/03/2020

Um grupo composto por 24 agricultores familiares do município de Matelândia participaram de atividades técnicas voltadas a boas práticas da produção de tomate em estufa. A dinâmica foi ministrada pelo técnico em agropecuária da Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), Dari Vargas, na propriedade de José Lucir Rodrigues, na comunidade Rio Dalazem.

A atividade desenvolvida pela Biolabore é financiada pela Itaipu Binacional, por intermédio do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável.

Entre os assuntos destacados com os produtores esteve o aproveitamento de insumos naturais básicos gerados na propriedade, caso de estercos orgânicos curtidos. “Foram adquiridos apenas calcários de concha e fosfatos naturais”, explica Dari Vargas.

O sistema de irrigação utilizado, e o mais adequado, consiste no gotejamento, com dose na medida, sob forma de melhor utilizar o produto na planta.

Homeopatia

A maior ênfase foi dada à homeopatia. “Ela tem ação em tudo. Cinco produtos homeopáticos veem sendo utilizados do início ao fim ciclo da cultura, já com mostras de melhor vigor, sanidade e patrão dos frutos”, revela Vargas. “Levando-se em conta que a produção de tomates é de alto risco, é difícil de produzir e altamente suscetível a doenças, além de possuir, em geral, muitas carências nutricionais, notou-se neste trabalho um resultado bastante positivo, apresentando melhor vigor, sanidade e padrão de qualidade”, explica.

Conforme o técnico, em condições normais é possível se obter de 2kg até 10kg, com média nesta unidade de 2,5 kg. “Vale salientar o baixíssimo custo apresentado nesta unidade com plantio de 450 pés, com uma rentabilidade média prevista de cerca de R$ 4,5 mil com custo de aproximados R$ 600, ou seja, luro de R$ 3,9 mil”, calcula. “De nada adianta melhorar a sanidade a custos altos, devido exatamente aos riscos impostos à cultura”, completa o técnico.

Essa produção destina-se à merenda escolar, já empregada neste ano com o início das aulas, bem como para o Batalhão do Exército Brasileiro baseado em Foz do Iguaçu, mostra do destaque dos produtos sem adição de agrotóxicos nos alimentos.

Assessoria.         

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