Cotações do trigo voltam a subir

  • 17/06/2019

As cotações do trigo igualmente voltaram a subir nesta semana em Chicago, atingindo a US$ 5,35/bushel no fechamento do dia 13/06 (quinta-feira), contra US$ 5,10 uma semana antes.

O relatório de oferta e demanda do USDA não alterou as perspectivas de área semeada e de produtividade. Porém, aumentou a produção final esperada, colocando a mesma em 51,8 milhões de toneladas, contra 51,6 milhões em maio e 51,3 milhões no atual ano comercial. Já os estoques finais estadunidenses foram reduzidos para 29,2 milhões de toneladas, contra 31 milhões em maio e 30 milhões no ano anterior. Com isso, o preço médio ao produtor estadunidense foi estabelecido, para 2019/20, em US$ 5,10/bushel, contra US$ 5,20 para o corrente ano e US$ 4,72 em 2017/18. Enquanto isso, a produção mundial foi aumentada para 780,8 milhões de toneladas, contra 731,7 milhões um ano antes, e os estoques finais mundiais ficariam em 294,3 milhões em 2019/20, contra 276,6 milhões no ano anterior. A produção brasileira de trigo seria de 5,3 milhões de toneladas e a da Argentina atingiria 20 milhões, com o vizinho país exportando 14 milhões de toneladas e o Brasil importando 7,5 milhões.

Quanto às inspeções de exportação de trigo por parte dos EUA, as mesmas somaram 464.779 toneladas na semana encerrada em 06/06, superando o esperado pelo mercado. 

No Mercosul, a tonelada FOB de trigo para exportação ficou entre US$ 220,00 e US$ 230,00, enquanto a safra nova Argentina permaneceu em US$ 200,00. 
No Brasil, o clima ajudou ao plantio do trigo no Rio Grande do Sul durante esta semana, permitindo certa recuperação do atraso que havia neste processo. Mesmo assim, existem preocupações quanto aos efeitos deste atraso. Assim, cogita-se que a área total brasileira fique um pouco menor do que a registrada no ano anterior. Já no Paraná, contrariamente ao que se esperava, o clima acabou igualmente retardando a conclusão do plantio, com o mesmo ficando em 74% no início desta semana, podendo ser encerrado nos próximos dias. Todavia, ao contrário do Rio Grande do Sul, onde as preocupações climáticas preocupam (no final da semana a temperatura atingiu a 30 graus, após um grande período de chuvas, quase na entrada do inverno), as condições das lavouras seguem positivas, com 95% entre boas a excelentes, contra 76% no ano passado.
Enfim, vale destacar que na Argentina o plantio chegava a 20% da área, estando muito avançado em relação ao ano anterior quando, nesta época, atingiam apenas 6%.

Neste contexto, os preços médios no Brasil se mantiveram estáveis nesta semana, com o balcão gaúcho fechando a mesma em R$ 40,41/saco, enquanto os lotes se mantiveram em R$ 46,80/saco. No Paraná e em Santa Catarina os valores se mantiveram nos mesmos níveis da semana anterior, tanto para o balcão quanto para os lotes.

Com inf, Agrolink

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