Seis brasileiros morrem por acidente de gás no Chile
- 25/05/2019
O Itamaraty confirmou que seis turistas brasileiros morreram nessa
quarta-feira (22) em Santiago, Chile, por inalação de gás. Os turistas estavam
de férias em um apartamento alugado no centro da cidade. Relatos preliminares
acrescentam que as vítimas são quatro adultos e dois menores.
Segundo o Itamaraty, o Consulado do Brasil soube com antecedência que
os brasileiros estavam passando mal e alertou as autoridades locais. Porém,
eles já estavam mortos, quando os bombeiros e paramédicos chilenos chegaram ao
apartamento.
Rodrigo Soto, oficial da Polícia de Santiago, confirmou que recebeu um
telefonema do Consulado Brasileiro alertando sobre o problema com os
brasileiros, hospedados em um apartamento no sexto andar de um prédio da
cidade. Segundo ele, a causa da morte ainda é “uma questão para investigação”.
Acrescentou que “informações preliminares apontam para um vazamento de gás”.
O bombeiro Diego Velasquez também confirmou que, quando os socorristas
chegaram ao local, os brasileiros já estavam mortos.
O apartamento alugado pela família de seis brasileiros que morreram no
Chile na noite de quarta-feira (22) estava sem vistoria há 15 anos, segundo
reportagem da NSC TV sobre as primeiras avaliações realizadas pelas
autoridades, em Santiago.
Bombeiros chilenos suspeitam que um vazamento de monóxido de carbono
tenha provocado intoxicação nos brasileiros e causado as mortes.
Segundo os moradores do prédio, a construção tem mais de 50 anos. O
encanamento de gás natural do edifício foi feito anos atrás, mas o apartamento
não recebeu essa estrutura, informaram vizinhos à equipe da NSC TV.
Funcionários do Serviço de Eletricidade e Combustível (SEC), órgão
estatal chileno responsável por avaliar as condições das edificações, atribuem
selos de certificação nas cores verde, bege e vermelho, de acordo com o
funcionamento hidráulico, elétrico e de gás.
De acordo com o SEC, o imóvel tinha selo vermelho e, por isso, não
estava em condições adequadas para ser alugado.
Ainda segundo o serviço, os proprietários que devem pedir as vistorias,
o que não foi solicitado nos últimos 15 anos. As autoridades chilenas também
investigam a possibilidade de o apartamento ter sido sublocado.
A empresa Airbnb, que alugou o apartamento, informou que vai arcar com
o traslado dos corpos, e que também presta assistência aos responsáveis por
oferecer o apartamento — a identidade do locador não foi revelada.
Agencia Brasil
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