Santa Catarina: casal espanca menina até a morte e abandona corpo em mala
- 08/03/2024
Uma câmera flagrou o momento em que a mãe e o padrasto da
menina de 3 anos, morta em Indaial, no Vale do Itajaí, abandonaram a mala usada
para transportar o corpo da criança até o local onde a enterraram. O crime
aconteceu na segunda-feira (4), dia em que as imagens foram registradas.
A vítima “morreu de tanto apanhar”, segundo o delegado-geral
Ulisses Gabriel. O casal foi preso na quarta-feira (6), quando confessou o
homicídio e o corpo de Isabelle de Freitas foi encontrado. Antes disso, porém,
os dois relataram à polícia que Isabelle de Freitas havia sido sequestrada.
De acordo com o delegado Felipe Martins, após agredirem a
criança na segunda, ambos perceberam que ela estava sem vida e decidiram
colocá-la na mala, enterrando o corpo perto da BR-470.
Vídeo
O vídeo, divulgado pela Polícia Civil, mostra o casal
andando em uma rua da cidade por volta das 16h de segunda. As imagens foram
feitas após a mãe e o padrasto terem matado a criança e levarem o corpo dela
dentro da mala até uma área de mata. Na volta, deixaram o objeto na calçada.
Isabelle era considerada desaparecida desde segunda-feira,
quando o casal foi até a polícia e relatou que a menina havia sido sequestrada.
Ao longo da investigação, no entanto, foi descoberto que os depoimentos da mãe
e do padrasto eram controversos.
"Percebemos que tinha uma narrativa, uma versão criada,
uma versão que, pela nossa experiência, seria uma versão que eles teriam já
construído, criado essa narrativa e, consequentemente, trouxeram para a
delegacia", disse o investigador sobre os depoimentos do casal.
Durante a investigação, a polícia ouviu 12 testemunhas e
encontrou vestígios de sangue na casa do casal. Os investigadores também
conseguiram imagens de câmera que mostraram mãe e padrasto abandonando a mala
usada para transportar o corpo da menina.
Após a prisão temporária do casal, a o delegado responsável
pelo caso aguarda os laudos periciais da Polícia Científica para determinar a
forma como a criança foi morta.
G1 | Foto: Catve
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