Polícia Científica adquire equipamento que identifica vestígios criminais invisíveis
- 17/08/2023
A Polícia Científica do Paraná (PCP) recebeu nesta semana um
tablet multiespectral forense da marca Forenscope. Equipado com alta tecnologia
da Turquia, ele permite a identificação precisa de vestígios não visíveis a
olho nu deixados por criminosos. Esse é o segundo equipamento do tipo adquirido
e será empregado no Laboratório de Genética Molecular Forense, na Seção de
Local de Crime, entre outros.
O equipamento, que possui faixa espectral de 330 a 1.080
nanômetros e conta com um sistema integrado de diferentes luzes e filtros, é
utilizado para visualização de manchas de fluidos biológicos, inclusive em superfícies
escuras. A detecção facilita a coleta do material para análise de DNA, além de
aperfeiçoar a análise de disparos de arma de fogo e outros elementos deixados
na cena do crime.
“Investir em ferramentas forenses de alta tecnologia traz
maior segurança e eficiência ao trabalho pericial, aumentando a qualidade do
serviço prestado à população”, afirmou o diretor-geral da Polícia Científica do
Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki.
Com o tablet forense multiespectral é possível também
fotografar e gravar em vídeo as evidências encontradas no local de crime ou em
laboratório de perícia criminal.
Além das funcionalidades, o equipamento é compacto e pode
ser transportado para qualquer local, oferece maior precisão nos procedimentos,
produzindo provas materiais mais contundentes, que auxiliarão nas investigações
da Polícia Civil, apontando os autores de crimes com mais agilidade e segurança
“O aparelho utiliza diferentes combinações de luzes e
filtros, dentre eles a radiação infravermelha, que é fundamental para detecção
de sangue em superfícies escuras, mas que não está presente na maioria das
lanternas forenses tradicionais”, explicou a perita oficial Juliane Carlotto.
Após a identificação dos vestígios, as evidências são
enviadas para análise e, posteriormente, passam pelo teste de comprovação. A
PCP já treinou sete profissionais para operar o equipamento.
A tecnologia inovadora dos tablets chamou a atenção da
instituição, que adquiriu duas unidades, a primeira em dezembro passado e a
outra nesta semana. O investimento na compra feita pela Polícia Científica foi
de R$ 630 mil: R$ 315 mil de recursos próprios e R$ 315 mil por meio de
convênio federal.
Uma das unidades ficou no Laboratório de Genética Molecular
Forense e a outra foi destinada à Academia de Ciências Forenses.
Com Inf: AEN | Foto: Polícia Científica
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