Paraná apresenta potencial produtivo de aves e suínos a autoridades chinesas
- 03/08/2023
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar)
participou na quarta-feira (02), em São Paulo, de um encontro com autoridades
chinesas, lideranças nacionais do setor e a Associação Brasileira de Proteína
Animal (ABPA). Foram apresentados o potencial produtivo da avicultura e da
suinocultura brasileiras, e o trabalho de defesa agropecuária que garante a
qualidade e a sanidade dessas cadeias.
A reunião ocorreu na sede da ABPA, e contou com a
participação do presidente da entidade, Ricardo Santin, do vice-presidente da
Agência de Inspeção e Quarentena de Entrada e Saída do Governo da China (CIQA),
Wang Zhiyong, e do secretário da Agência, Duan Xiaohong, junto com
representantes de organizações importadoras de proteína animal.
O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins,
destacou a importância da produção de proteína animal para o Estado e a
estrutura de defesa agropecuária. “Está prevista para outubro uma missão
técnica chinesa para acompanhar os nossos trabalhos”, disse.
O Paraná é o maior produtor nacional de frango e vice-líder
na produção de carne suína. As certificações internacionais como área livre de
febre aftosa sem vacinação e como zona livre de peste suína clássica
independente, concedidas pela Organização Mundial de Saúde Animal em 2021,
confirmam o bom trabalho de sanidade agropecuária, uma credencial para abrir
mercados para as proteínas animais produzidas no Estado.
O objetivo é ampliar a comercialização de produtos cárneos
de aves e suínos para a China. “Apresentamos os sistemas de vigilância e
controle da saúde animal, em especial após a retirada da vacinação contra a
febre aftosa e as ações de controle da influenza aviária”, explicou o gerente
de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias.
PROTEÍNAS ANIMAIS – O presidente da ABPA reforçou a ampla
capacidade dos produtores de aves e de suínos do Brasil em fornecer produtos de
alta qualidade e sustentabilidade. Também destacou os rígidos controles
adotados pelo Brasil, o reforço aos protocolos de biosseguridade e a forte ação
de monitoramento frente aos casos de gripe aviária em aves silvestres.
O Brasil segue livre de registros da enfermidade em planteis comerciais. “Com total transparência, destacamos nossa posição como parceiros no auxílio à segurança alimentar da população chinesa. Queremos ampliar as relações comerciais com este que é o mais relevante mercado para a proteína animal do Brasil”, avaliou Ricardo Santin.
PARANÁ – Desde a primeira notificação de gripe aviária no
Paraná, em junho, a Adapar já fez quase 800 fiscalizações na região litorânea,
onde foram registrados oito focos em aves silvestres migratórias. Cerca de 20
mil aves de subsistência foram examinadas clinicamente e consideradas
saudáveis. De acordo com o órgão fiscalizador, nessa região não há nenhuma
granja com produção comercial ou para reprodução.
A Adapar atende 100% das notificações de suspeita. Quando verificado um caso provável, é feita a coleta de amostra para diagnóstico laboratorial, isolamento de animais, interdição da unidade epidemiológica (propriedade), verificação do trânsito e investigação de possíveis vínculos.
A Agência também promoveu, recentemente, a capacitação de
profissionais em todas as Unidades Regionais do Estado, e conta com médicos
veterinários com dedicação exclusiva e capacidade técnica elevada na área para
atendimento das questões sanitárias.
Com Inf: AEN | Foto: SEAB-PR
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