IAT lança plataforma para conservação e restauração da biodiversidade
- 31/07/2023
O Instituto Água e Terra (IAT) lançou nesta sexta-feira
(28), Dia Mundial da Conservação da Natureza, uma nova ferramenta para
colaborar com a preservação do meio ambiente no Paraná.
A plataforma Áreas Estratégicas para a Conservação e
Restauração da Biodiversidade (AECR), desenvolvida pelas equipes da diretoria
de Patrimônio Natural e do Núcleo de Inteligência Geográfica e Informação
(NGI), reúne diversas informações de interesse público, com foco na manutenção
da biodiversidade.
A AECR traz, por meio de diferentes mapas temáticos, a
cobertura florestal nativa paranaense; remanescentes florestais por classe de
prioridade; Unidades de Conservação (UC) estaduais e federais; localização de
terras indígenas e outras comunidades tradicionais do Estado; regiões
fitogeográficas do Paraná; além das áreas estratégicas que podem colaborar com
a conservação e restauração da biodiversidade local.
A ferramenta foi oficializada pela Portaria IAT nº 344/2023, já está no ar e pode ser consultada AQUI.
Engenheira Florestal do IAT e responsável pelo projeto,
Mariese Muchailh explicou que a plataforma vai facilitar o acesso a dados e
informações ambientais, com subsídios técnicos fundamentais para aplicação em
projetos ambientais, no cumprimento da legislação vigente e na formulação e
execução de políticas públicas pelas diferentes esferas.
“Demoramos em torno de um ano para desenvolver esse sistema
que vai ajudar muito o meio ambiente do Paraná. Será o ponto focal para
elaboração de qualquer política pública voltada para a biodiversidade”, afirma
a técnica.
A expectativa, diz ela, é que a ferramenta seja amplamente
adotada por gestores ambientais, pesquisadores e pela população em geral,
potencializando os esforços na preservação e restauração da biodiversidade
estadual.
“Assegura também os compromissos nacionais e internacionais que o Paraná integra, como as campanhas Race to zero e Race to resilience, que visam à redução e a mitigação das emissões de gases de efeito estufa e a resiliência climática”, explica.
INEDITISMO – O mapeamento das áreas estratégicas também
contou com o suporte técnico e especializado de pesquisadores do Sistema de
Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) para atualização do
mapeamento já existente. Eles desenvolveram, ainda, uma metodologia inédita de
priorização de fragmentos remanescentes de vegetação nativa como ferramenta
adicional à conservação da biodiversidade.
“A criação do banco de dados dos remanescentes florestais,
que integra a plataforma, facilitará muito o monitoramento da floresta nativa,
além de trazer subsídios técnicos para a formação de corredores ecológicos e
outras políticas ambientais”, destaca Mariese.
“Vai ajudar a indicar também as áreas prioritárias para
criação de novas Unidades de Conservação, inclusive municipais, bem como
indicar propriedades rurais que detenham áreas prioritárias para compensação
relacionada licenciamento ambiental”, acrescenta o diretor de Patrimônio
Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
Com Inf: AEN | Foto: IAT-PR
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