Com fim do terceiro ciclo, Castrapet Paraná chega a quase 70% dos municípios
- 20/07/2023
O Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos, mais
conhecido como CastraPet Paraná, já levou atendimento veterinário a quase 70%
dos municípios do Estado. Desde a implantação do projeto, em abril de 2019,
foram três ciclos de atuação, com 75 mil animais castrados, de 275 cidades
paranaenses. Apenas a fase mais recente do programa, encerrada em julho,
contemplou 47.770 espécies, entre cães e gatos, grupo três vezes maior em
relação ao período inicial, quando 15 mil animais foram atendidos.
O programa é executado pelo Instituto Água e Terra (IAT),
órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest),
com recursos de emendas parlamentares e do Tesouro do Estado, além do suporte
logístico dos municípios. O investimento no período foi de aproximadamente R$
16 milhões.
Diretor-presidente do IAT, Everton Souza destacou que o
CastraPet Paraná é destinado para população de baixa renda, organizações da
sociedade civil e protetores independentes. De acordo com ele, além de evitar
filhotes indesejados e problemas como aumento da população de rua e
maus-tratos, a castração de cães e gatos evita doenças como câncer de útero e
mamas nas fêmeas, e reduz a incidência do câncer de próstata nos machos, além
de algumas doenças infecciosas que podem ser transmitidas ao homem.
“O grande objetivo é atender as famílias de baixa renda do
Paraná. Ao alcançá-las, prevenimos problemas de saúde dos animais e das pessoas
que convivem com eles, além de impactar positivamente no meio ambiente”,
afirmou Souza. “Além disso, contribui para a redução do abandono de filhotes
nas ruas, que em sua maioria passam fome, são vítimas de maus-tratos e podem
ser vítimas de acidentes no trânsito”.
Coordenadora técnica e fiscal do Castrapet, a médica
veterinária Girlene Jacob ressaltou outra função social do programa. “O impacto
dessa ação é ainda mais positivo porque desenvolvemos paralelamente a questão
da educação ambiental, formando uma corrente com diversas Ongs e milhares
protetores independentes que ajudam a melhorar a conscientização da sociedade
para com os animais”, disse.
COMO FUNCIONA – O programa foi criado em 2019, no início da
gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, com a proposta de conter o
aumento do número de animais abandonados nas ruas das cidades, evitar doenças e
transmitir conhecimento sobre cuidados e boa convivência entre famílias e pets.
Com o status de ferramenta de saúde única, que associa a saúde humana com o
animal e o meio ambiente, o CastraPet Paraná rapidamente atraiu a atenção de prefeitos,
tutores e protetores independentes.
Girlene Jacob explicou que para serem contemplados com a
iniciativa estadual, as prefeituras precisam disponibilizar o local adequado
para a estrutura, dar o suporte na recepção e fazer os cadastros dos interessados
previamente, com lista reserva, além de outras contrapartidas. “Esse recurso é
investido em material educativo e treinamento de dois técnicos sobre saúde
animal, que posteriormente deve ser direcionado para alunos da rede de ensino”,
afirmou.
ORIENTAÇÕES – Antes do procedimento, é preciso que os tutores respeitem o jejum absoluto (comida e água) dos animais por oito horas. A medida é necessária para que os pets recebam se recuperem bem da anestesia.
Após a castração, as famílias levam para casa a medicação
pós-operatória e o pet ganha a aplicação de microchip eletrônico de
identificação animal. Elas recebem, ainda, todas as orientações para cuidados
pós-procedimento.
Com Inf: AEN | Foto: IAT
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