Paraná confirma segundo caso de gripe aviária
- 26/06/2023
O estado do Paraná confirmou segundo caso de gripe aviária
(H5N1) em 2023. Conforme divulgado no Mapa (Ministério da Agricultura e
Pecuária), o diagnóstico foi realizado no dia 24 de junho em ave silvestre da
espécie Trinta-Réis-Real no município de Pontal do Paraná.
A Adapar já acompanha o caso para realizar as medidas
pertinentes ao caso.
O primeiro caso foi divulgado pela Adapar (Agência de Defesa
Agropecuária do Paraná) no sábado, 24 de junho, no município de Antonina, no
Litoral do Paraná. O vírus também foi identificado em ave silvestre da mesma
espécie.
Outro caso está em investigação na Ilha do Mel, no município
de Paranaguá, também em ave silvestre, Trinta-Réis-Real.
O QUE FAZER
A primeira linha de defesa contra a influenza aviária é a
detecção precoce e a notificação oportuna de suspeita da doença para permitir
uma resposta rápida, a fim de evitar a disseminação. Os produtores e a
população precisam ficar atentos aos sinais que as aves infectadas pelo vírus
da gripe aviária apresentam.
Pelo risco de contágio, não se deve manipular aves
silvestres mortas ou com sinais clínicos da doença. Todas as suspeitas de
Influenza Aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade
alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Adapar,
pessoalmente nas unidades locais ou no site www.adapar.pr.gov.br.
CUIDADOS
Os donos de aviários devem reforçar os cuidados com o
fechamento de todas as frestas para evitar que qualquer outro animal, incluindo
as aves silvestres, possa ter contato com as comerciais. Também é importante
não deixar ninguém estranho à produção chegar perto das aves e que aqueles que
precisam desse contato utilizem roupas e sapatos específicos para a atividade.
As regras aplicam-se também a produtores de ovos. É fundamental sempre lavar as
mãos e trocar roupas e sapatos antes de acessar as granjas.
DOENÇA
A Influenza Aviária (IA) é uma doença viral altamente
contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em
graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio
ambiente.
A Influenza Aviária de alta patogenicidade é caracterizada
principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por
sinais clínicos nervosos, digestórios e/ou respiratórios, tais como andar
cambaleante; torcicolo; dificuldade respiratória e diarreia.
Até a presente data, a Influenza Aviária de Alta
Patogenicidade foi identificada em aves silvestres nos seguintes Estados:
Espírito Santo (26 focos), Rio de Janeiro (13 focos), Rio Grande do Sul (1
foco), São Paulo (3 focos), Bahia (2 focos) e Paraná (1 foco), totalizando 46 focos
em todo país.
Com Inf: Catve/AEN | Foto: Reprodução-Elisa
Ilha/Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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