Boi: preços da carne caem no mercado atacadista
- 12/05/2023
Na quinta-feira (11), os preços do mercado físico do boi
gordo apresentaram queda nas principais regiões de produção e comercialização.
De acordo com a Safras & Mercado, os frigoríficos estão
adotando uma postura mais cautelosa nas negociações em grande parte do país,
indicando que as escalas de abate estão equilibradas e a oferta de animais no
mercado atende às demandas sem grandes problemas.
Diante dessa situação, os frigoríficos podem buscar preços
mais baixos nos próximos dias.
O setor atacadista também mostra sinais de enfraquecimento
às vésperas do Dia das Mães, e essa tendência provavelmente se manterá até o
final do mês.
É importante acompanhar de perto as condições climáticas no
Centro-Norte do país, uma vez que podem afetar as decisões de venda dos
pecuaristas. A diminuição das chuvas pode prejudicar as condições das pastagens
e o poder de retenção do boi gordo, ressaltou o analista Allan Maia.
Em São Paulo, os preços registraram queda ao longo do dia,
com animais padrão China negociados entre R$ 260/265 por arroba a prazo.
Para animais destinados ao mercado doméstico, as indicações
partem de R$ 250 por arroba à vista.
Em Minas Gerais, os preços se mantiveram estáveis, com o boi
padrão China cotado entre R$ 260/265 por arroba a prazo.
Em Goiás, os preços se mantiveram firmes ao longo do dia. Na
região de Goiânia, o boi gordo foi precificado a R$ 235 por arroba a prazo, enquanto
em Mineiros a arroba foi indicada a R$ 235 a prazo.
No Mato Grosso do Sul, os preços se mantiveram estáveis. Na
região de Nova Andradina, o boi gordo foi cotado a R$ 245 por arroba a prazo,
enquanto em Naviraí, o boi gordo foi indicado a R$ 245 por arroba a prazo.
No Mato Grosso, houve uma indicação de preços mais baixos no
dia.
Em Cuiabá, o boi gordo foi cotado a R$ 245 por arroba a
prazo, e na região do Xingu, a arroba do boi gordo ficou em R$ 237 a prazo.
Preços no atacado
No setor atacadista, os preços da carne bovina apresentaram
queda, indicando que os estoques estão em níveis confortáveis e as redes
varejistas já estão preparadas para atender à demanda do Dia das Mães, uma data
em que o consumo tende a ser maior.
Para a segunda quinzena, espera-se que os preços dos cortes
se mantenham estáveis devido à reposição mais lenta e à perspectiva de demanda
mais fraca na reta final do mês, devido ao processo de descapitalização das
famílias.
O quarto traseiro caiu dez centavos, a R$ 19,70, por quilo.
O quarto dianteiro recuou dez centavos e foi precificado a
R$ 14,50 por quilo.
A ponta de agulha também caiu dez centavos, e ficou em R$
14,55 por quilo.
Com Inf/foto: Canal Rural
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