PF indica participação de Temer em corrupção nos portos e pede prisão de amigo do presidente
- 17/10/2018
A Polícia Federal concluiu
inquérito sobre corrupção no setor portuário e afirmou que o presidente Michel
Temer e outras dez pessoas praticaram os crimes de corrupção passiva, ativa,
lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O delegado Cleyber Malta Lopes
pediu a prisão de quatro investigados, entre eles o coronel João Baptista Lima
Filho, amigo do presidente. A PF pediu também o bloqueio de bens de todos os
indiciados, inclusive de Temer.
A PF pediu o indiciamento do
presidente Michel Temer e indiciou sua filha, Maristela Temer, além de Rodrigo
Rocha Loures, seu ex-assessor, Antonio Greco, ex-diretor da Rodrimar, Ricardo
Mesquista, também da Rodrimar, Gonçalo Torrealba, diretor do grupo Libra, o
coronel João Baptista Lima Filho e sua mulher, Maria Rita Fratezi, amigos de
Temer, Carlos Alberto Costa e seu filho, diretor da Argeplan, e Almir Ferreira,
contador da Argeplan.
Aberto em 2017, o inquérito
buscava esclarecer se Temer recebeu, por meio do militar aposentado, propina da
Rodrimar em troca da edição de um decreto que teria beneficiado companhias que
atuam no porto de Santos.
O decreto assinado por Temer
permitiu ampliar de 25 para 35 anos os prazos dos contratos de concessões e
arrendamentos no porto firmados após 1993.
O caso está com o ministro Luís
Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Um dos pontos do relatório da PF é uma reforma realizada na casa da filha do emedebista, entre 2013 e 2015. Como a Folha de S. Paulo revelou em abril, a mulher do coronel, Maria Rita Fratezi, pagou em dinheiro vivo despesas da obra do imóvel de Maristela Temer.
Bem Paraná
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