Desembargador nega habeas para Richa, e transfere ex-governador para quartel da polícia
- 12/09/2018
O desembargador Laertes Ferreira
Gomes, do Tribunal de Justiça do Paraná, negou nesta terça-feira (11) um pedido
de habeas corpus para o ex-governador Beto Richa (PSDB), preso nesta
terça-feira em uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado). Por outro lado, o desembargador determinou a transferência
de Richa para o regimento da Polícia Montada, no bairro Tarumã. Antes, ele e a
mulher, Fernanda, estavam no Complexo Médico Penal, em Pinhais (Grande
Curitiba)
O pedido de habeas foi entregue
nesta terça-feira e tinha a assinatura de oito advogados. No pedido, eles
alegavam constrangimento ilegal ocorrido pela prisão preventiva. No despacho, o
relator decidiu “por ora, deapreciar o pleito liminar” e determinou que sejam
prestadas informações sobre a situação processual de Richa num prazo de 48
horas.
Por fim, o desembargador
determinou “ao diretor do Complexo Médico Penal a imediata transferência do
paciente Carlos Alberto Richa para o Regimento da Polícia Montada, servindo a
presente decisão como ofício”. Richa e Fernanda foram transferidos à noite.
Richar governou o Paraná entre
2011 e 2018. Saiu em abril deste ano para concorrer ao Senado nas eleições
2018. Nesta terça-feira, ele foi preso em uma operação do Gaeco, do Ministério
Público Estadual, que investiga desvio de recursos e lavagem de dinheiro no
programa “Patrulha do Campo”, de manutenção de estradas rurais. Também foi
presa a mulher dele, a ex-secretária de Estado Fernanda Richa.
No mesmo dia, o ex-chefe de gabinete de Richa, Deonilson Roldo, foi preso pela Polícia Federal na 53º fase da operação Lava Jato, denominada “Operação Piloto”, que investiga o pagamento de propina pela Odebrecht ao grupo do ex-governador em troca de favorecimento em uma licitação para obras na rodovia PR-323.
Bem Paraná
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