Sem Sérgio Moro, ações cíveis da Lava Jato tramitam em ritmo lento

  • 13/06/2018

Com rito distinto do das ações penais, os processos por improbidade administrativa propostos pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba caminham a passos lentos na esfera civil da Justiça. Desde o início da operação, em março de 2014, foram abertas oito ações de improbidade para cobrar de políticos, empresas e agentes públicos o ressarcimento de R$ 14,5 bilhões aos cofres da Petrobrás. Nenhuma delas foi julgada até aqui. São números bem diferentes dos que envolvem os processos criminais, que correm todos na 13.ª Vara Federal, comandada pelo juiz Sérgio Moro: de pelo menos 85 ações penais abertas, 42 já foram julgadas.

As primeiras ações cíveis relacionadas à Lava Jato foram propostas em fevereiro de 2015, tendo como alvo as empreiteiras Mendes Junior, Engevix, Galvão Engenharia, OAS e Camargo Corrêa.

Nenhum dos oito processos distribuídos para varas federais no Paraná e ajuizados desde 2015 pelo MPF contra agentes públicos, políticos e empreiteiras um partido foi concluído na primeira instância

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