Campanha de Dilma Rousseff teve mesada de R$ 100 mil em esquema, diz delator

  • 14/01/2020

De acordo com uma nova delação para a Lava Jato – agora do empresário Mario Suarez – o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto recebeu um total de 2 milhões de reais em vantagens indevidas e, ainda, ficou acertado que o petista receberia R$ 100 mil por mês para atender demandas da eleição presidencial de Dilma Rousseff, em 2010.

A delação vem no âmbito da investigação sobre o esquema de propinas para a construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador (BA).

Além disso, Suarez afirmou que os pagamentos foram efetivados entre janeiro e setembro daquele ano. Os repasses para Vaccari foram intermediados, diz o delator, por doleiros e até por sua cunhada.

De acordo com o delator, o dinheiro da propina era dividido da seguinte forma: 1/3 para o PT Nacional, representado por João  Vaccari, 1/3 para PETROS, representada por Newton Carneiro e Wagner Pinheiro, e Petrobras, representada por Armando Tripodi, que era chefe de gabinete de Sergio Gabrielli, e 1/3 para o PT da Bahia, representado por Carlos Daltro, que era caixa de campanha de Jaques Wagner. Esses valores, porém, foram reajustados após pressão de representantes da Petros que pediram mais propina, afirmou Mario Suarez.

Fonte: O Antagonista | Foto: Manoel Marques/VEJA

Ficou sabendo de algo? Envie sua notícia no WhatsApp Xeretando (45)99824-7874

0 Comentários



Deixe seu comentário

* Seu comentário passará por uma avaliação antes de ser postado no site.
* Para que seja vinculada uma imagem sua no comentário é necessário cadastro no GRAVATAR