Bolsonaro volta a criticar partido por ação contra taxa do cheque especial

  • 13/01/2020

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, neste final de semana, a ação protocolada pelo Podemos no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a cobrança de tarifa no cheque especial. "Cancelar a medida pela via judicial, seria fazer os juros voltarem a subir para 14%, prejudicando os mais pobres e mais endividados", escreveu o presidente no Twitter.

Bolsonaro também disse que parte dos 20 milhões de clientes dos bancos, que têm o limite do cheque especial de até R$ 500,00, estão endividados. "Estamos falando de pessoas que não podem saldar suas dívidas e pagam juros médios de 14%/mês, e que seriam isentas da tarifa de acordo com a medida que foi tomada pelo BC", afirma o presidente.

O Podemos entrou com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Judiciário na última quarta-feira (08) para tentar anular a tarifa do cheque especial, em vigor desde a última segunda-feira. A tarifa de 0,25% para quem tem limite superior a R$ 500 reais foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em novembro de 2019. O colegiado limitou os juros do cheque especial em 8% ao mês.

Em nota publicada hoje, o partido declarou que é contra a cobrança da tarifa. A legenda afirmou que em Portugal e Espanha, os juros do cheque especial não ultrapassam 20% ao ano faz mais de década. Com juros mensais de 8%, o brasileiro pagará 151% ao ano no cheque especial.

Com inf, Bem Paraná com informações do Uol | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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