Ministros do STF admitem que Lula poder solto e até candidato
- 24/04/2018
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) admitem a possibilidade de soltura e de um eventual registro da candidatura do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato há 17 dias em Curitiba. A declaração aconteceu em evento sobre fake news promovido pela revista Veja no Teatro Santander, em São Paulo.
Entre os convidados estavam o ministro do Supremo e presidente do Superior Tribunal Eleitoral, Luiz Fux, e o ministro do Supremo Gilmar Mendes. Mendes chegou a admitir a possibilidade da decisão do plenário virtual da segunda instância do STF resultar na liberdade de Lula, mas disse que essa decisão já estaria “prejudicada”.“Eu acredito que já esteja prejudicado, porque o Tribunal (TRF4) negou o recurso, mas pode, claro”, afirmou o ministro. Ainda sobre o ex-presidente, o ministro comentou a hipótese de que ao invés de dois crimes (lavagem de dinheiro e corrupção passiva), Lula possa ser condenado apenas por corrupção – e à lavagem de dinheiro considerada uma ação feita no contexto da corrupção passiva. “É preciso discutir se os dois crimes a que ele foi condenado são realmente dois crimes”, afirmou. Se, eventualmente, o entendimento for de que houve apenas um crime, a pena do ex-presidente poderá ser reduzida.
Embora o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Superior Tribunal Eleitoral, Luiz Fux, tenha afirmado que uma das tarefas do TSE é preservar a lei da ficha limpa, ele não descartou a hipótese do presidente Lula ter sua candidatura à Presidência da República registrada. “A lei prevê que o acesso ao judiciário é uma cláusula pétrea. Evidente que se o Supremo Tribunal Federal deferir uma liminar, e o TSE vem abaixo dele, manda quem pode obedece quem tem juízo”, disse. “Se o Supremo emitir uma ordem eu terei que, necessariamente, cumprir”, completou.
Fake news Em um debate sobre as chamadas fake news, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou que a corte vai agir de formas preventiva e punitiva contra a disseminação de notícias falsas nas eleições deste ano. Ele disse ainda que um candidato eleito com a divulgação de notícias falsas pode ser cassado e a eleição, nessas condições, anulada. “Uma propaganda que visa destruir candidatura alheia pode gerar uma configuração de abuso de poder que pode levar a uma cassação”, disse Fux. “Se o resultado da eleição for fruto de uma fake news capaz de ter essa expressão, anula a eleição.”
Ele reforçou que o tribunal formou comitês de inteligência de
imprensa para acompanhar o processo eleitoral com foco na disseminação de
notícias falsas. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o Exército e
Polícia Federal participam do comitê de inteligência. Fux destacou que o
Ministério Público acompanha os trabalhos e que o Judiciário só atua quando é
provocado. O ministro informou ainda que o TSE está convidando uma empresa
estrangeira acusada de disseminar fake news no Brasil para prestar
esclarecimentos. A proposta do tribunal, reforçou, é “atacar preventivamente” e
identificar fábricas de robôs de notícias faltas. “Vamos convidar para
depoimento, buscar e apreender equipamentos e instaurar procedimentos”,
reforçou.
Ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) admitem a possibilidade de soltura e de um eventual registro da
candidatura do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela
Operação Lava Jato há 17 dias em Curitiba. A declaração aconteceu em evento
sobre fake news promovido pela revista Veja no Teatro Santander, em São Paulo.
Entre os convidados estavam o ministro do Supremo e presidente do Superior
Tribunal Eleitoral, Luiz Fux, e o ministro do Supremo Gilmar Mendes.
Mendes chegou a admitir a
possibilidade da decisão do plenário virtual da segunda instância do STF resultar
na liberdade de Lula, mas disse que essa decisão já estaria “prejudicada”.“Eu
acredito que já esteja prejudicado, porque o Tribunal (TRF4) negou o recurso,
mas pode, claro”, afirmou o ministro.
Ainda sobre o ex-presidente, o
ministro comentou a hipótese de que ao invés de dois crimes (lavagem de
dinheiro e corrupção passiva), Lula possa ser condenado apenas por corrupção –
e à lavagem de dinheiro considerada uma ação feita no contexto da corrupção
passiva. “É preciso discutir se os dois crimes a que ele foi condenado são
realmente dois crimes”, afirmou. Se, eventualmente, o entendimento for de que
houve apenas um crime, a pena do ex-presidente poderá ser reduzida.
Embora o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) e presidente do Superior Tribunal Eleitoral, Luiz Fux,
tenha afirmado que uma das tarefas do TSE é preservar a lei da ficha limpa, ele
não descartou a hipótese do presidente Lula ter sua candidatura à Presidência
da República registrada. “A lei prevê que o acesso ao judiciário é uma cláusula
pétrea. Evidente que se o Supremo Tribunal Federal deferir uma liminar, e o TSE
vem abaixo dele, manda quem pode obedece quem tem juízo”, disse. “Se o Supremo
emitir uma ordem eu terei que, necessariamente, cumprir”, completou.
Fake News
Em um debate sobre as chamadas
fake news, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou que a corte vai agir de formas
preventiva e punitiva contra a disseminação de notícias falsas nas eleições
deste ano. Ele disse ainda que um candidato eleito com a divulgação de notícias
falsas pode ser cassado e a eleição, nessas condições, anulada.
“Uma propaganda que visa destruir
candidatura alheia pode gerar uma configuração de abuso de poder que pode levar
a uma cassação”, disse Fux. “Se o resultado da eleição for fruto de uma fake
news capaz de ter essa expressão, anula a eleição.”
Ele reforçou que o tribunal
formou comitês de inteligência de imprensa para acompanhar o processo eleitoral
com foco na disseminação de notícias falsas. A Agência Brasileira de
Inteligência (Abin), o Exército e Polícia Federal participam do comitê de
inteligência. Fux destacou que o Ministério Público acompanha os trabalhos e
que o Judiciário só atua quando é provocado.
O ministro informou ainda que o TSE está convidando uma empresa estrangeira acusada de disseminar fake news no Brasil para prestar esclarecimentos. A proposta do tribunal, reforçou, é “atacar preventivamente” e identificar fábricas de robôs de notícias faltas. “Vamos convidar para depoimento, buscar e apreender equipamentos e instaurar procedimentos”, reforçou.
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