Brasil empata com Venezuela e se complica na Copa América
- 19/06/2019
A passagem da seleção brasileira pelo Nordeste foi uma festa
junina sem graça. No arraiá da Fonte Nova, em Salvador, a tônica foi: Olha o
gol! É mentira!
Foram três comemorações interrompidas por parte da torcida
verde e amarela na segunda rodada da Copa América, contra a Venezuela. Duas com
a intervenção do VAR. Pela letra fria da lei, o 0 a 0 foi justo, mas ao mesmo
tempo muito frustrante diante da expectativa de que o time de Tite pudesse,
cumprindo as regras, alcançar a segunda vitória no torneio.
O Brasil encontrou um ambiente muito mais acolhedor em
Salvador do que na estreia em São Paulo. Mas a seleção não correspondeu, em que
pese tenha chegado ao ataque a ponte de ter três gols anulados. O empate liga o
sinal de alerta em relação à dificuldade de fazer o goleiro adversário
trabalhar.
O Brasil encontrou um ambiente muito mais acolhedor em
Salvador do que na estreia em São Paulo. Mas a seleção não correspondeu, em que
pese tenha chegado ao ataque a ponte de ter três gols anulados. O empate liga o
sinal de alerta em relação à dificuldade de fazer o goleiro adversário
trabalhar.
Falta de posse de bola não foi problema. E Richarlison
chegou perto de abrir o placar no primeiro tempo, mas o Brasil ficou devendo.
Com o adversário entrincheirado, a inquietude do time se fez
vista pela quantidade de variações vistas em campo. Richarlison e David Neres
se alternaram entre direita e esquerda na tentativa de gerar espaço, sem muito
brilho. O primeiro “é mentira!” da noite foi com Firmino, que fez o gol em
jogada faltosa. Nem precisou de VAR.
No segundo tempo, já com Gabriel Jesus substituindo
Richarlison, a comemoração de “alô, mãe” foi frustrada porque a arbitragem
identificou impedimento de Firmino na jogada.
Vendo o jogo travado, a torcida perdeu a paciência e voltou
a vaiar. O volume subiu quando Tite chamou Fernandinho para entrar. Àquela
altura, a arquibancada já pedia “Cebolinha”.
Tite atendeu aos 26 do segundo tempo. Quando Éverton
arrancou pela esquerda e cruzou para o gol de Coutinho, o estádio explodiu. Mas
o VAR novamente transformou a euforia em “mentira”. A verdade flagrada no lance
foi mais um impedimento de Firmino.
A realidade brasileira foi ouvir mais vaias nos minutos
finais e até “olé” quando a Venezuela tocava a bola de forma despretensiosa.
Contra o Peru a pressão por desempenho melhor aumenta.
Com quatro pontos, o Brasil é o líder do Grupo A, a frente do adversário do sábado, pelo saldo de gols. A Venezuela tem dois pontos, e a Bolívia tem zero.
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