Vereador suspeito de chefiar organização criminosa tem liberdade provisória concedida

  • 24/05/2019

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu liberdade provisória para o vereador Nilson Hackmann (PSC), de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná. 

Ele foi detido na Operação Pula-Pula, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). 

Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o vereador chefiou uma organização criminosa e é suspeito de usar nomes de terceiros e laranjas para beneficiar duas empresas da área de construção civil em contratos com a prefeitura desde 2009. A fraude passa de R$ 6 milhões, ainda conforme as investigações. 

O TJ acatou os argumentos da defesa de que não havia fundamentos para a prisão de Hackmann. Ele deixou a Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) por volta das 18h desta quinta-feira (23) após pagar uma multa de 30 salários mínimos. 

A advogado Marcio Berti, que defende o vereador, disse que a prisão preventiva era descabida, porque havia sido adotada pelo juiz de primeira instância como a primeira medida a ser aplicada, sem que fosse analisada, no caso, segundo ele, o cabimento de outras medidas cautelares que têm preferência à prisão. 

A Justiça também determinou que o vereador não se aproxime da Câmara de Marechal Cândido Rondon e não mantenha qualquer contato com os investigados. Ele também deverá comparecer em juízo a cada quinze dias para prestar contas do que está fazendo. 


G1

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