Campanha da Fraternidade 2019 é lançada em Curitiba com foco em políticas públicas

  • 07/03/2019

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou na manhã desta quarta-feira (6) a Campanha da Fraternidade 2019 com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela Justiça”, que tem o objetivo de buscar conhecer como são formuladas e aplicadas as políticas públicas estabelecidas pelo Brasil. Em Curitiba, o lançamento ocorreu na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, no Centro da cidade.

Com o tema, a Igreja trabalha a compreensão de que políticas públicas não são somente ações do governo, mas sim a relação entre as instituições e os diversos atores sociais que possam ser envolvidos na solução de um determinado problema da sociedade.

 

"Tanto as autoridades, quanto a sociedade, precisam entender que a cidadania não é só uma questão de direitos, são corresponsabilidades. E a muitos de nós cristãos e católicos, parece bastar uma fé de sacristia. Não é isso que Jesus pediu aos seus discípulos, então é uma questão de fidelidade à fé que se professa", explica Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba.

 

Segundo o texto da campanha, a igreja pretende provocar a superação da divisão no que se refere à ‘fé’ e à ‘política’, enfatizando a complementariedade entre igreja e estado na busca pelo bem comum.

 "A igreja quer escutar a sociedade, escutar os grupos vulneráveis. Não somos nós que damos as pautas da políticas públicas, mas é a sociedade que apresenta as demandas, as necessidades e as encaminha para que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário possam debruçar-se diante delas e, juntos, elaborem políticas para que as pautas sejam construídas em comum", diz o Pe. Danilo Pena, assessor da Arquidiocese de Curitiba.

 
Participação cidadã

Durante o período da campanha todas paróquias, comunidades, movimentos e pastorais são incentivados a ver, analisar e criar ações que levem os fiéis a se comprometerem com participação cidadã nas políticas públicas por meio de gestos locais. "O fundo é um gesto concreto, que eu chamo de 'caixinha de milagres', com ações relacionadas ao tema da campanha da fraternidade que provocam transformações locais. É preciso ter justiça, superar a violência e garantir a vida em plenitude para todos", comenta João Ferreira Santiago, coordenador da campanha da fraternidade. O limite do projeto é 12 mil reais. No ano passado, foram 27 projetos beneficiados, de um total de 49 que foram enviados. "No caso da arquidiocese de Curitiba, temos 14 pastorais sociais que evangelizam sob carisma da sensibilidade dos grupos vulnerabilizados, como crianças, população carcerária, população de rua, pessoas que tem HIV", conta Pena.

Durante o período da campanha todas paróquias, comunidades, movimentos e pastorais são incentivados a ver, analisar e criar ações que levem os fiéis a se comprometerem com participação cidadã nas políticas públicas por meio de gestos locais.

 "O fundo é um gesto concreto, que eu chamo de 'caixinha de milagres', com ações relacionadas ao tema da campanha da fraternidade que provocam transformações locais. É preciso ter justiça, superar a violência e garantir a vida em plenitude para todos", comenta João Ferreira Santiago, coordenador da campanha da fraternidade.

O limite do projeto é 12 mil reais. No ano passado, foram 27 projetos beneficiados, de um total de 49 que foram enviados.

 "No caso da arquidiocese de Curitiba, temos 14 pastorais sociais que evangelizam sob carisma da sensibilidade dos grupos vulnerabilizados, como crianças, população carcerária, população de rua, pessoas que tem HIV", conta Pena.

No dia 14 de abril, Domingo de Ramos, é realizada uma coleta nas igrejas para destinar recursos a obras sociais relacionadas com a Campanha da Fraternidade.

 

Quarta de cinzas

Nesta quarta-feira de cinzas, a Igreja Católica inicia também a Quaresma, período de preparação para a Páscoa.

 "O jejum que eu aprecio não é se privar de alguns alimentos por um dia ou dois. O jejum deve ser a solidariedade com quem sofre, e aí sim a quaresma será um tempo de conversão. A maldade verdadeira é ignorar a dor do fraco", conclui o arcebispo.


fonte: G1

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