Acima da média nacional: indústria paranaense cresceu 4,2% em 2024
- 15/01/2025
A indústria paranaense acumulou um crescimento de 4,2% de
janeiro a novembro de 2024, índice acima da média nacional, que registrou
aumento de 3,2% no mesmo período. O resultado foi divulgado nesta terça-feira
(14) na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). A indústria nacional está 1,8% acima do seu nível
pré-pandemia.
O resultado do Paraná é o segundo melhor do Sul, atrás de
Santa Catarina, com 7,3% de crescimento, e à frente do Rio Grande do Sul, que
registrou 0,3% no mesmo período. A PIM produz indicadores de curto prazo sobre
o comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação.
O Paraná registrou dados positivos também em outros
recortes. Na comparação entre novembro de 2023 e o mesmo mês de 2024, o
resultado foi de 4,9%, quase três vezes maior que a média nacional, de 1,7%.
Novamente o resultado foi o segundo melhor do Sul, com Santa Catarina em
primeiro, com 7,1%, e o Rio Grande do Sul em terceiro, com 1,3%.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, entre dezembro de 2023
e novembro de 2024, o resultado paranaense foi de 3,8%, 0,8 ponto percentual
acima da média nacional, de 3%. Na passagem do mês de outubro para novembro de
2024, a indústria paranaense seguiu a tendência nacional, em que nove das 15
Unidades da Federação que integram a pesquisa tiveram recuo. O índice
paranaense foi de -1,8%.
SEGMENTOS – Entre os setores que mais cresceram no acumulado
de janeiro a novembro de 2024 no Paraná estão a fabricação de máquinas,
aparelhos e materiais elétricos, com 38,8%, fabricação de veículos automotores,
reboques e carrocerias e fabricação de móveis, ambos com 13,4%. A fabricação de
produtos de madeira vem na sequência, com 12,4%, seguida pela fabricação de
bebidas, com 11,6%.
O Paraná lidera os avanços nacionais em fabricação de
bebidas, produtos de madeira e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Na
fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, o resultado de
13,4% é o terceiro melhor do Brasil, atrás de Goiás (64,8%) e Rio de Janeiro
(15,5%).
Já no acumulado dos últimos dozes meses, as principais altas
foram em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (36%), produtos de madeira
(14%), móveis (12,2%), bebidas (12,1%), produtos de metal (4,9%), produtos de
borracha e material plástico (2,3%) e produtos químicos (1,2%).
Os dados completos da Pesquisa Industrial Mensal Regional
estão no sistema Sidra, o banco de dados do IBGE.
AEN | Foto: Gabriel Rosa/AEN
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