Brasil ultrapassa a marca de 50 medalhas nas Paralimpíadas
- 05/09/2024
O Brasil conquistou mais nove medalhas nesta quarta-feira,
4, nos Jogos Paralímpicos de Paris. Agora, a delegação soma 57 pódios, sendo 15
ouros, 15 pratas e 27 bronzes. A nadadora pernambucana Carol Santiago faturou
seu terceiro ouro nesta edição, além de uma prata no revezamento 4×100 livre -
49 pontos, e chegou a nove pódios na história.
Foi dia também de medalhas inéditas no atletismo com
Bartolomeu Chaves, Ariosvaldo Silva, o Parré, e Wanna Brito.
Na estreia do halterofilismo, a mineira Lara Lima ficou com o
bronze na categoria até 41kg.
Atletismo
O velocista maranhense Bartolomeu Chaves garantiu pela
primeira vez o pódio em Jogos Paralímpicos nesta quarta-feira, 4, nos 400m da
classe T37 (paralisados cerebrais para andantes). Ele foi medalha de prata no
Stade de France, local das provas de atletismo.
"Dei tudo o que tinha, tudo mesmo. Estava com o joelho
inflamado na aclimatação, mas com a ajuda do pessoal do CPB conseguimos
melhorar e correr para conseguir essa medalha. Senti um pouco na reta, as
pernas pesaram, mas no final deu certo", disse Bartolomeu.
O paraibano Ariosvaldo Silva, o Parré, conquistou sua
primeira medalha em Jogos Paralímpicos ao levar o bronze nos 100m classe T53,
destinado aos atletas que competem em cadeiras de rodas, com o tempo de 15s08.
O saudita Abdulrahman Alqurashi levou o ouro com o tempo de 14s48, seguido pelo
tailandês Pongsakorn Paeyo, que fez o tempo de 14s66.
A paulista Verônica Hipólito conquistou o bronze nos 100m
classe T36 (paralisados cerebrais) com o tempo de 14s24. O ouro ficou com a
chinesa Yiting Shi, com o tempo de 13s39, e a neozelandesa Danielle Aitchison
ficou com a prata, com o tempo de 13s43. Outra brasileira envolvida na disputa,
a baiana Samira Brito foi desclassificada por queimar a largada.
A amapaense Wanna Brito conquistou sua primeira medalha em
Jogos Paralímpicos. Ela levou a prata no arremesso de peso F32, destinada a
paralisados cerebrais que competem sentados, com a marca de 7,89m, novo recorde
das Américas.
O ouro ficou com a campeã paralímpica de Tóquio, a ucraniana
Anastasiia Moskalenko, com a marca de 8,00m, novo recorde mundial. O bronze
ficou com Evgeniia Galaktionova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), que
fez 7,72 m.
Eliminatórias
Outra brasileira na prova, a paulista Giovanna Boscolo
terminou em 9º lugar com a marca de 5,61m.
Dois brasileiros disputaram as eliminatórias dos 100m da
classe T11 (deficiência visual) na manhã desta quarta-feira, 4, no Stade de
France. O capixaba Daniel Mendes terminou a prova em 11s73, seu melhor tempo da
temporada. Já o fluminense Felipe Gomes fez a marca de 11s69. Felipe ficou em
13º, enquanto Daniel encerrou sua participação na 14ª colocação. Ambos não
avançaram à próxima fase.
O paulista Eduardo Pereira competiu no lançamento de dardo
da classe F34 (paralisados cerebrais). O atleta lançou para 25,12m e terminou
na oitava colocação.
A paulista Jéssica Giacomelli completou os 100m da classe
T54 (cadeirantes) em 17s08 - o seu melhor tempo na temporada. No entanto, ela
não avançou à final. Ficou em 11º lugar nas eliminatórias.
A catarinense Suzana Nahirnei terminou em quinto lugar no
arremesso de peso da classe F46 (deficiência nos membros superiores). Sua
melhor marca foi de 11,43m.
Último brasileiro a competir na manhã desta quarta, o
capixaba Marcos Vinícius Oliveira correu os 400m da classe T12 (baixa visão) em
50s42 e não avançou à final.
A potiguar Clara Daniele, a capixaba Lorraine Aguiar e a
carioca Viviane Ferreira Soares não se classificaram para a final dos 100m T12
(baixa visão).
Agência Brasil | Foto: Marcello Zambrana/CPB
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