Preços da soja não se mexem
- 21/08/2024
Os preços da soja do estado do Rio Grande do Sul segue com
os preços parados, já que nada ocorre em termos de negócio, segundo informações
divulgadas pela TF Agroeconômica. “Hoje, o mercado local cotou R$ 131,00 para
entrega em setembro, com pagamento em 30/09. No interior, os preços seguiram o
padrão de cada região: R$ 125,00 em Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí, com
pagamento em 30/09 nas fábricas, e R$ 124,00 em Santa Rosa / São Luiz, também
com pagamento em 30/09 nas fábricas. Os preços de pedra, em Panambi, subiram
para R$ 113,00 a saca para o produtor”, comenta.
Preços e negócios parados também em Santa Catarina.
“Negócios seguem parados tal como os preços. Está bastante difícil comentar o
mercado em virtude da falta de expressão dos produtores. De forma geral,
pode-se afirmar que durante a semana, alguns negócios ocorrem, volumes entre 1
e 5 milhões de toneladas, após as baixas iniciais, esse cenário perdurou por
todo o dia. O preço no porto foi de R$ 124,00, Chapecó a R$ 117,00”, completa.
Essa calmaria nos preços e nos negócios também está presente
no Paraná. “Pode-se interpretar isso como uma estratégia para manter os preços
controlados pela oferta, mas também como uma esperança por preços mais altos
que podem não se concretizar, já estamos a 3 sessões em mudanças de preços. No
porto, Paranaguá vai a R$ 130,00. No interior, em relação à soja da safra
2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 119,00 por saca CIF Ponta
Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, indica.
Alguns negócios foram efetuados no Mato Grosso do Sul, mas
os preços não se mexeram. “No entanto, é importante reconhecer que, embora
modestas, essas negociações são preferíveis à completa inatividade. À medida
que o mercado busca se recuperar, cada pequeno passo pode ser visto como um
avanço em direção a um cenário mais promissor. Dourados R$ 119,00. Campo
Grande: R$ 118,50”, informa.
O Mato Grosso recuperou as perdas anteriores, com poucos
negócios efetuados. “Além disso, o IMEA apresentou informações sobre o
esmagamento específico no Mato Grosso, revelando um aumento expressivo de
13,18% acima da média de janeiro a julho dos últimos três anos. Esse
crescimento está diretamente ligado ao nível de demanda pela oleaginosa, sinalizando
uma tendência positiva para o setor”, conclui.
AgroLink | Foto: Pixabay
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