Brasil lança plano de transformação ecológica na COP28
- 06/12/2023
Os acontecimentos na Conferência das Partes da
Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas possuem repercussão
de grandeza mundial. Na COP21 de Paris, na França, em 2015, e COP26, de
Glasgow, na Escócia, foram registrados 40 mil participantes em cada um. Na
COP27, de Sharm el-Sheikh, no Egito, em 2022, o número alcançou 33 mil. Agora,
projetos e soluções fundamentadas em tecnologias sustentáveis estão sendo
apresentado na 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas
para Mudanças Climáticas (COP28).
Diante dessa repercussão avantajada, com visão de futuro, o
governo federal lançou o Plano de Transformação Ecológica do Brasil. A proposta
possui dimensão Sul Global, pois abrange os países emergentes localizados, em
especial, no hemisfério Sul do planeta. A proposta faz parte das medidas
desafiadoras para enfrentar as mudanças climáticas que minimizem a ocorrência
de eventos extremos cada vez mais frequentes e intensos.
A exposição do Plano foi feita pelo Ministro da Fazenda
Fernando Haddad. Com visão evolutiva e modelo realista, a narrativa deu uma
ideia de buscar paradigmas centrados no desenvolvimento na economia verde. As
medidas a serem implementadas envolvem os mercados de carbono, núcleos de
inovação tecnológica nas universidades, áreas de concessões florestais e
reciclagem de obras e serviços, dentre outras.
Estudos desse cenário projetam a necessidade de acréscimo
nos investimentos anuais entre US$130 a US$160 bilhões no transcorrer a próxima
década. O histórico do Brasil mostra capacidade de aplicações concentradas nas
infraestruturas sustentáveis voltadas as adaptações na produção de energia,
evolução industrial e mobilidade flexível. Como exemplo de viabilidade serve a
rede de hidrelétricas com sistema unificado e a produção de biocombustíveis
(etanol e biodiesel).
Na agenda ecológica brasileira, avanços são percebidos. Com
mais ações da prevenção e controle, o desmatamento no bioma amazônico diminuiu
em quase 50%. No Congresso Nacional (CN), houve aprovação dos Projetos de Lei
sobre hidrogênio verde e a geração de energia eólica offshore, de enorme
potencial no país. Para completar, a atualização para 2023 das Contribuições
Nacionalmente Determinadas (NDCs) do Brasil para reduzir as emissões em 48% até
2025 e 53% até 2030, em relação às emissões de 2005.
Com Inf: AgroLink | Foto: Frame/COP28/United Nations Climate
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