Arroba do boi gordo no Brasil: preços seguem em alta
- 05/12/2023
O mercado físico do boi gordo abriu a semana com negócios
acima da referência média.
As escalas de abate ainda estão encurtadas, em um momento de
alta demanda.
Essa combinação sugere ajustes a curto prazo.
No entanto, para que isso se concretize, há necessidade de
elevação dos preços da carne no atacado, segundo o analista da Safras &
Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
De qualquer forma, a oferta de animais terminados permanece
restrita.
A condição das pastagens ainda é relevante neste momento,
com poucos animais prontos para o abate.
Devido às chuvas esparsas, é provável que os animais prontos
para o abate a pasto estejam aptos apenas no final do primeiro trimestre,
completou.
Preços do boi
Em São Paulo, praticamente não há diferença entre os preços
pagos por animais padrão China e animais destinados ao mercado doméstico neste
momento. Animais destinados ao mercado doméstico estão sendo negociados por até
R$ 250/@ a prazo, e animais padrão China também foram negociados nesse nível de
preço.
Em Minas Gerais, houve mais um dia de acomodação dos preços
no início da semana. No Triângulo Mineiro, há indicação de negócios por até R$
250/@ a prazo.
Em Goiás, os preços estão firmes no início da semana, com
indicação de negócios no sudoeste do estado variando entre R$ 230 e R$ 240/@ a
prazo.
Em Mato Grosso, mais um dia de manutenção do padrão dos
negócios, com indicação de negócios a R$ 209/@ a prazo em Araputanga.
Atacado
O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne
bovina no início da semana. Dado o pico de consumo no mercado interno, o
ambiente de negócios sugere alta das cotações. A entrada do 13º salário ainda
gera efeito positivo, assim como outras bonificações inerentes ao período,
aumentando a circulação monetária e ampliando o consumo. Além disso, a criação
de empregos temporários e as confraternizações de final de ano também geram
efeito positivo sobre a demanda.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 19,70 por quilo.
O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13 por quilo, enquanto a ponta de
agulha permanece cotada a R$ 13,10 por quilo.
Com Inf: Canal Rural | Foto: Semagro/MS
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