Governo registra 51 novos defensivos agrícolas; confira aqui
- 05/12/2023
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
publicou nesta terça-feira (5) o registro de 51 novos defensivos agrícolas para
controle de pragas na agricultura.
Desses, nove são de baixo impacto, o que significa que
apresentam menor risco à saúde humana e ao meio ambiente.
Um novo produto é composto por duas bactérias: Bacillus
thuringiensis e Brevibacillus laterosporus.
O Bacillus thuringiensis é uma bactéria conhecida por sua
ação inseticida. Ela produz uma toxina que é letal para alguns tipos de
insetos. A Brevibacillus laterosporus é uma bactéria que também tem atividade
inseticida, mas seu mecanismo de ação ainda não é totalmente conhecido.
O novo produto foi registrado para o controle de três
pragas: Chrysodeixis includens (falsa medideira); Tuta absoluta
(traça-do-tomateiro); e Spodoptera frugiperda (lagarta do milho).
Além deste produto, outro biológico também foi registrado.
Ele é feito a partir de extrato de Argemone mexicana, uma planta medicinal. Ele
foi aprovado para o controle de três pragas: Bemisia tabaci biótipo B
(mosca-branca); Dalbulus maidis (cigarrinha-do-milho); e Euschistus heros
(cigarrinha-do-milho).
Defensivos agrícolas em 2023
Até o momento, no ano de 2023 já foram registrados 72
defensivos de baixo impacto.
No total já são 489 novos produtos que podem estar
disponíveis aos agricultores, o que evidencia a crescente preocupação com
práticas agrícolas sustentáveis.
Já em relação aos produtos químicos registrados, a inovação
se dá por parte de misturas de ativos já registrados. Muitos desses são
produtos que, se comparados à forma de registro dos medicamentos, seriam os
chamados produtos genéricos.
Segundo o governo, o registro de defensivos genéricos é
importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o
que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a
agricultura brasileira.
Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já
registrados anteriormente no país.
Os órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e
agricultura analisaram e aprovaram todos os produtos registrados, seguindo
critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Com Inf: Canal Rural | Foto: Leandro Balbino/Canal Rural
Mato Grosso
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