Preços do boi gordo sobem no atacado e no varejo; confira
- 29/11/2023
A semana atual tem sido marcada por negociações acima da
média no mercado físico do boi gordo, impulsionadas por uma demanda aquecida no
final do ano.
As escalas de abate indicam a necessidade de um ritmo de
compras robusto por parte da indústria frigorífica.
Essa urgência de compra é intensificada pelo perfil da
demanda no último bimestre, caracterizado por aumentos nos preços da carne no
atacado, especialmente nos cortes do traseiro bovino.
O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique
Iglesias, destaca que as condições climáticas no Centro-Norte do país afetam as
pastagens, o que pode retardar a entrada de animais terminados em regime
extensivo no mercado.
Em São Paulo, as negociações registraram valores acima da
média na terça-feira, com animais destinados ao mercado doméstico sendo
negociados até R$ 245/@ a prazo, predominantemente na faixa de R$ 240/@ a
prazo.
Minas Gerais observou uma acomodação dos preços na
terça-feira, mas o ambiente de negócios ainda aponta para uma alta no curto
prazo. No triângulo mineiro, a indicação de negócios está entre R$ 235/240/@ a
prazo.
Em Goiás, o padrão de negócios se repete ao longo da semana,
com indicação de negócios no sudoeste do estado variando entre R$ 230/240/@ a
prazo.
No Mato Grosso do Sul, as negociações registraram valores
acima da média na terça-feira, com indicação de negócios em Campo Grande
chegando a até R$ 230/@ a prazo.
No Mato Grosso, os preços se acomodaram ao longo do dia, com
uma propensão à alta no curto prazo. Na região de Cuiabá, a indicação de
negócios é de R$ 210/@ a prazo, enquanto em Vila Rica é de R$ 206/@ a prazo.
Mercado do boi no atacado
O mercado atacadista apresenta nova alta nos preços ao longo
da semana, impulsionado pelo ápice da demanda no mercado doméstico durante o
último bimestre.
A entrada do décimo terceiro salário, bonificações, criação
de postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano são
fatores importantes no aumento do consumo de carnes.
A demanda também destaca movimentos mais expressivos nos
cortes de maior valor agregado, geralmente associados ao traseiro bovino.
No atacado, o quarto traseiro teve um aumento de R$ 0,50,
sendo precificado a R$ 18,60 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar
de R$ 12,90 por quilo, enquanto a ponta de agulha se mantém em R$ 13,00 por
quilo.
Com Inf: Canal Rural | Foto: Plínio Queiroz/divulgação
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