Boi gordo: preço sobe em alguns estados na semana; confira

  • 13/11/2023

Os preços da arroba do boi gordo subiram na semana passada em São Paulo e Mato Grosso do Sul, segundo dados da Safras & Mercado.

Em São Paulo, a arroba do boi a prazo foi cotada a R$ 235, alta de 2,17% frente aos R$ 230 praticados na semana passada.

Em Dourados (MS), a arroba foi cotada em R$ 230, ganho de 2,22% frente aos R$ 225 registrados no fechamento da última semana.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos nesses estados pagaram mais pela arroba na tentativa de manter escalas confortáveis de abate em um período de maior demanda.

“O décimo terceiro salário, demais bonificações comuns ao período, confraternizações de empresas e a criação de postos temporários de emprego geram grande estímulo ao consumo de proteínas de origem animal”, afirma Iglesias.

Em outros estados brasileiros, o perfil das negociações se manteve, com estabilidade ou mesmo queda nas cotações da arroba.

Em Cuiabá (MT), a arroba caiu 0,48% ao longo da semana, de R$ 210 para R$ 209.

Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 230 por arroba, queda de 2,35% frente aos R$ 235 registrados na última semana.

Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 230, sem mudanças.

A entrada de animais confinados no decorrer do mês de novembro é um fator relevante a ser mencionado.

No entanto, essa oferta sofrerá gradativa redução, em especial durante o mês de dezembro.

“O agravante é que não haverá grande volume de oferta de animais terminados a pasto neste final de ano, em função das chuvas irregulares no Centro-Norte brasileiro”, sinaliza Iglesias.

Preços dos cortes do traseiro seguem reagindo

Os preços dos cortes do traseiro também subiram na semana passada, seguindo a tendência de alta observada nos últimos meses. Em São Paulo, a carcaça casada do traseiro avançou 5,56%, de R$ 18,00 para R$ 19,00. Já os cortes do dianteiro tiveram uma leve queda de 1,56%, passando de R$ 13,00 para R$ 12,80.

Iglesias destaca que a tendência é de continuidade do movimento de alta nos cortes do traseiro bovino, por conta da demanda mais aquecida nessa época do ano.

Com Inf: Canal Rural | Foto: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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