Santa Helena: Saiba como utilizar ervas daninhas na alimentação
- 12/03/2018
Um trabalho coordenado pela Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná-Biolabore, foi desenvolvido com um grupo de 25 mulheres de Céu Azul. O tema, incomum a princípio, esteve voltado às plantas alimentícias não convencionais-pancs e à floricultura e paisagismo. As temáticas foram destinadas às mulheres como uma forma de abordagem à data comemorativa de 08 de março, Dia Internacional da Mulher e, por ser, o público feminino intimamente ligado à jardinagem e preparo de alimentos, assim como os conhecidos remédios caseiros.
A dinâmica foi viabilizada por intermédio de convênio com a Itaipu Binacional, Biolabore, Sindicato Patronal e Administração Municipal de Céu Azul, segundo engenheira agrônoma Daniela Zigiotto. Foram duas palestras, porém, destinadas ao mesmo público.
As pancs, por exemplo, são plantas com alto valor nutricional e conhecidas, na maioria das vezes, pela sua característica de invasora, ou, ervas daninhas. Dispensam técnicas especiais para o cultivo, tendo em vista que nascem por conta própria, reflexo de sua adaptabilidade natural às características climáticas de cada região.
Conforme Daniela Zigiotto, apesar de muitas espécies apresentarem potencial nutritivo e medicinal, há a necessidade de muito cuidado na ingestão por poderem ser prejudiciais à saúde.
As pancs abrangem desde plantas nativas e pouco usuais até exóticas e silvestres com uso alimentício direto, na forma de fruto ou verdura e indireto, amido, fécula ou óleo. Em geral, não fazem parte do cardápio diário da maior parte das pessoas e não costumam ser encontradas em mercados convencionais, como explica Daniela Zigiotto.
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O outro tema abordado esteve focado em plantas ornamentais com introdução ao cultivo, possibilidades de mercado e renda, além de substratos, ou, locais e ambientes de produção. Como o próprio nome expressa , a planta ornamental é aquela cultivada por sua beleza, utilizada na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos, como explica a engenheira agrônoma.
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O que se espera é que as agricultoras coloquem em prática o aprendizado e compartilhem o conhecimento com familiares e demais pessoas, segundo ressalta Daniela Zigiotto.
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