Atlético vence o Caracas e está nas quartas de final da Sul-Americana
- 04/10/2018
O Atlético Paranaense venceu por
2 a 1 o Caracas, nessa quarta-feira (03) à noite, na Arena da Baixada, na
partida de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, na
Venezuela, o time paranaense já havia vencido por 2 a 0 e, portanto, ficaria
com a vaga mesmo com uma derrota por um gol de diferença em Curitiba. Na soma
dos dois placares, acumulou uma vitória por 4 a 1.
Nas quartas de final, o Atlético vai pegar o vencedor do duelo entre Botafogo e Bahia. No jogo de ida, em Salvador, o time baiano venceu por 2 a 1. As duas equipes se enfrentam nessa quarta-feira, no Rio de Janeiro.
O gol como visitante é critério de desempate na competição organizada pela Conmebol.
Os gols da vitória do Atlético
nessa quarta-feira foram marcados pelo ponta Marcelo Cirino e pelo
lateral-esquerdo Renan Lodi. Cirino tem agora 4 gols em 12 jogos pelo Furacão
em 2018 – dois gols pela Sul-Americana. Renan Lodi soma 2 gols em 36 partidas
no ano.
DESEMPENHO
O Atlético fez uma partida irregular, com muitos erros individuais e cedendo muitos espaços no setor defensivo. Mesmo assim, não sofreu para derrotar o Caracas e criou mais jogadas ofensivas que o adversário: 10 a 5. O time venezuelano surpreendeu e fez um jogo de bom nível, com trocas de passes curtos pelo centro e muita mobilidade do quarteto ofensivo.
FASES
O Atlético chegou à 9ª vitória seguida na Arena da Baixada – foram sete pelo Brasileirão duas pela Sul-Americana. Já o Caracas chegou à quarta derrota consecutiva – duas pelo campeonato venezuelano.
HISTÓRIA
Em toda história, o Atlético disputou duas competições internacionais oficiais: a Sul-Americana e a Libertadores. É a sétima vez que participa da Sul-Americana. A Libertadores esteve no calendário do Furacão em cinco temporadas. No total, o clube rubro-negro somou 37 vitórias, 14 empates e 27 derrotas nesses torneios, ambos organizados pela Conmebol.
TÉCNICO
O técnico Tiago Nunes soma agora 11 vitórias, quatro empates e cinco derrotas no comando do time principal do Atlético.
ESCALAÇÃO
O desfalque no Atlético era o meia Raphael Veiga, com dores musculares. Sem ele, o técnico Tiago Nunes apostou no meia Guilherme. O esquema tático foi o mesmo 4-2-3-1 de sempre. A linha de três tinha Cirino (direita), Nikão (esquerda) e Guilherme (centro). O time venezuelano também usou o 4-2-3-1.
PRIMEIRO TEMPO
Os primeiros 15 minutos foram arrasadores, com o Atlético criando quatro chances, mas pecando demais nas finalizações. Os avanços de Lodi, as arrancadas de Cirino e os passes de Guilherme e Nikão foram as principais armas. A partir do 15 minutos, porém, o Caracas se encontrou no jogo e começou a chegar com boas tabelas pelo centro. Foram três boas jogadas do time venezuelano. O gol atleticano saiu aos 30, em cruzamento de Lodi e chute de Cirino.
SEGUNDO TEMPO
A segunda etapa começou com os
dois times atacando. O jogo ficou “lá e cá”. Aos 3, Díaz acertou belo
lançamento e Garcéz saiu na cara do gol: 1 a 1. O Atlético fez 2 a 1 aos 12,
com lançamento de Léo Pereira, belo toque de Pablo e finalização de Renan Lodi.
A partir daí, o jogo ficou mais controlado. Aos 20, duas substituições no
Furacão: saíram Pablo e Cirino e entraram Bergson e Rony. Aos 37, troca de
volantes: saiu Wellington e entrou Bruno Guimarães. O Atlético teve duas boas
chances para ampliar o placar em contra-ataques, mas Bergson desperdiçou.
ESTATÍSTICAS
Em 90 minutos, o Atlético somou
21 finalizações (9 certas), 62% de posse de bola, 93% de eficiência nos passes
e 3 escanteios. O Caracas arrematou 12 vezes (7 certas) e teve 38% de posse de
bola, 85% de eficiência nos passes e 4 escanteios. Os dados são da
DataFactory/Conmebol.
ATLÉTICO 2 x 1 CARACAS
Atlético: Santos; Jonathan, Paulo
André, Léo Pereira e Renan Lodi; Wellington (Bruno Guimarães) e Lucho González;
Nikão, Guilherme e Marcelo Cirino (Rony); Pablo (Bergson). Técnico: Tiago Nunes
Caracas: Flores; Fereira, Guerra,
Quijada e Añor; Martins e Garcés; Canelón (Saggiomo), Diomar Díaz (Chacón) e
Robert Hernández; Arrieta. Técnico: Noel Sanvicente
Gols: Marcelo Cirino (30-1º),
Garcés (3-2º), Renan Lodi (12-2º)
Cartões amarelos: Robert
Hernández, Martins, Arrieta, Garcés, Quijada, Guerra (C). Wellington, Paulo
André (A).
Árbitro: Michael Espinoa (Peru)
Local: Arena da Baixada
Bem Paraná
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