Santa Helena pode passar a produzir rainhas para a apicultura na região Oeste do Paraná

  • 09/08/2021

Uma parceria que envolve a Cooperativa Agrofamiliar Solidária (Coofamel), a Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore) e a Associação de Apicultores de Santa Helena (Apisa), pode marcar um avanço na apicultura da região Oeste do Paraná. O que se busca é a produção de rainhas em Santa Helena. Antes as rainhas eram trazidas de outros lugares, principalmente de Minas Gerais. 

O presidente da Coofamel, Antônio Schneider, ressalta que, aliado ao bom momento da apicultura o objetivo é aumentar a produtividade e, uma das opções é por intermédio da troca de rainhas, com observação ao melhoramento genético. 

O doutorando em zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), técnico da Biolabore, Douglas Galhardo, ressalta que a produção na região vai evitar a mortalidade de rainhas durante o trajeto, possibilitará a verificação de colmeias mais produtivas e, com isso, implementar um processo de melhoramento genético. “Nesse  primeiro momento vamos fazer uma produção inicial. Serão disponibilizadas as rainhas para alguns produtores e ver como é comportamento na região para depois começar a produção em escala maior e comercial”, destaca. “Nós começamos com alguns produtores que tinham, entre suas colônias, melhor produção. Vamos começar um processo de seleção e testes para termos uma genética adaptada à região”, frisa. 

Esta metodologia é importante por vários motivos, segundo Antônio Schneider, como o aumenta do tamanho do enxame e, consequentemente melhor produtividade. 

O presidente da Coofamel observa que este tipo de atividade demanda de técnicas específicas, com laboratório destinado a esta finalidade, mas representa um ponto muito positivo para a região que importava rainhas, principalmente do estado de Minas Gerais. 

A distância e o tempo necessário para o transporte ocasiona algumas perdas com a mortalidade dos animais, fator que gera prejuízo. Com a produção na região a perda será bem menor, segundo Galhardo. 

A expectativa é que, após os primeiros testes e coleta de dados a respeito do processo, iniciem os procedimentos de larga escala e atendimento aos produtores do Oeste do Paraná.

Assessoria.

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