Sojicultor fura vazio sanitário e é obrigado a destruir 68 hectares de soja
- 31/08/2018
O vazio sanitário para a soja ainda não acabou em nenhum
estado, mas no Tocantins um produtor rural resolveu semear o grão, contrariando
a proibição. Para piorar, a área não era cadastrada no sistema do governo e as
sementes não tinham comprovação de origem. Resultado: multa de R$ 7,2 mil e
destruição mecânica da lavoura.
“A plantação irregular poderia afetar o status de
excepcionalidade do plantio da soja nas Várzeas Tropicais, destinado a pesquisa
e sementes, prejudicando 60 mil hectares da cultura, além de possibilitar a
disseminação de pragas nas propriedades rurais vizinhas,” avaliou o diretor de
Defesa, Sanidade e Inspeção Vegetal da entidade, Alex Sandro Arruda,
acrescentando que o produtor tinha conhecimento dos riscos.
No Tocantins, o vazio sanitário vai de 1º de julho a 30 de
setembro. Nesta época, fica proibido o plantio de sementes da oleaginosa em
lavouras. A medida é fundamental para prevenir e controlar a ferrugem asiática,
a principal praga que ataca a cultura da soja.
Durante o vazio sanitário, só é permitido o cultivo de soja nas várzeas tropicais, que compreendem os municípios de Lagoa da Confusão, Dueré, Pium, Formoso do Araguaia, Cristalândia e Guaraí. Nessas localidades, a Adapec autoriza o plantio da oleaginosa para fins de pesquisa científica e de produção de sementes, mediante um rigoroso controle e monitoramento da ocorrência da praga feito pelos inspetores da agência.
Canal Rural
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