Estações experimentais da Unioeste permitem a prática do agronegócio

  • 19/04/2021

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) é responsável pela formação de profissionais área do agronegócio, setor que é um grande destaque na região. É a partir dos núcleos de estação experimental, que o curso de Agronomia e Zootecnia, desenvolve na prática a experiência que os estudantes encontrarão no mercado de trabalho. “A infraestrutura é grande e possibilita desenvolver diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão”, diz o diretor do campus da Unioeste de Marechal Cândido Rondon, Davi Félix Shcreiner. “Isso contribui muito com a qualidade do ensino tanto da graduação como da pós-graduação. É um ótimo local de pesquisa para alunos e professores”, ressalta o diretor.

São mais de 150 hectares de área da instituição. Uma delas é a Estação Experimental Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa, localizada na Linha Guará, em Marechal Cândido Rondon. A outra é a Estação Experimental Prof. Dr. Alcebíades Luíz Orlando, localizado em Entre Rios do Oeste.

As duas estações desenvolvem atividades desde a década de 90. A primeira foi a estação Alcebíades Luíz Orlando, que através de comodato da área, em 1997, passou a desenvolver projetos, e após o decreto do Estado se tornou propriedade da universidade.

Já a Estação Experimental Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa, recebeu a doação de cerca de 39,5 hectares do município de Marechal Cândido Rondon, em 1998, e na sequência uma nova doação, totalizando cerca de 50 hectares.

“Nas duas estações há cultivos de vegetais, além da produção animal de diversas espécies. A partir disso são desenvolvidas parcerias com instituições públicas e privadas. É uma gama de atividades muito importante para a região”, avalia o diretor de campus, Davi Shcreiner.

Nas duas estações são cursos de graduação que desenvolvem atividades diretamente, além dos cursos de pós-graduação, abrangendo mestrado, doutorado e pós-doutorado em Agronomia, Zootecnia e Desenvolvimento Rural Sustentável.

Além da prática nas propriedades, os alunos também desenvolvem experimentos nos laboratórios do campus. “Tem análise in loco, assim como amostras colhidas analisadas diretamente nos laboratórios. Isso tudo proporciona também uma relação com alunos de graduação e pós-graduação, o que contribui muito no conhecimento e formação”, explica Shcreiner.  “E o trabalho desenvolvido é fundamental para o relacionamento com a comunidade, e passou a ser estendido a outras regiões do Estado, com o atendimento e parcerias também no Sudoeste e Noroeste”, comenta.

CONHECIMENTO E COMUNIDADE - Cleison de Souza é estudante de pós-doutorado em Zootecnia e desde 2016 desenvolve atividades na Estação Experimental Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa. “É um setor muito importante. Poder ver na prática a produção de proteína animal agrega na formação, do que podemos esperar fora da universidade”, avalia. São diversas espécies de cultivo nessa propriedade, que proporcionam um conhecimento amplo da produção animal.

Além disso, há também projetos que envolvem a comunidade, como a equoterapia. O tratamento beneficia crianças e adultos portadores de paralisia cerebral e em muitos outros distúrbios de movimento, acompanhados ou não de déficits cognitivos e comportamentais, incluindo a crise do pânico.

“As estações experimentais são muito importantes para a rotina da universidade, contribuem com o desenvolvimento de projetos, além de proporcionar um atendimento e retorno para a comunidade, que é excepcional”, afirma a professora responsável pelo projeto de Equoterapia, Ana Alix Mendes de Almeida Oliveira.

QUALIFICAM – Nesta semana, o reitor da Unioeste, Alexandre Webber, e o vice-reitor, Gilmar Mello, durante visita ao campus de Marechal Cândido Rondon, puderam conhecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido na Estação Experimental Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa,  na Linha Guará. “Trata-se de uma unidade com muitos projetos, que qualificam os cursos de graduação e pós-graduação. É muito importante a administração do campus para o desenvolvimento dessas estruturas, assim como o empenho de professores, agentes universitários e alunos nos projetos”, conclui o reitor da Unioeste, Alexandre Webber.

Com inf, AEN | Foto: SETI

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