Preço da batata chegou a R$280 a saca nesta sexta-feira
- 26/05/2018
Os cinco mercados das Ceasas do Estado, enfrentaram
mais um dia de dificuldades para reabastecer seus atacados, por conta do
não recebimento de hortigranjeiros, e também pela ausência de
compradores. Somente 250 toneladas, 10% do volume total da média diária,
foram movimentados na sexta-feira (25) no atacado da Ceasa de Curitiba,
por exemplo. Segundo a área técnica no Mercado do Produtor, 50
agricultores estiveram presentes comercializando suas produções,
principalmente folhosas. Alguns permissionários atacadistas ainda mantém
alguns produtos, mas já registram desabastecimento em boa parte dos
hortigranjeiros.
Isso também provoca a alta de preços. Por
exemplo, a saca de batata de 50 kg era comercializada a R$ 160 em
Curitiba, R$ 250 em Maringa e a R$ 280 em Londrina. As Ceasas de
Cascavel e Foz do Iguaçu, nem tinham o produto á disposição.
Já a
caixa de alface crespa com 18 unidades foi comercializada em Curitiba a
R$ 15, em Maringá a R$ 27,50, em Londrina a R$ 20, Cascavel R$ 36 e Foz
R$ 45.
O tomate extra 2A caixa de 20 kg foi vendida a R$ 80 na
Capital, R$ 60 em Maringá, R$ 90 em Londrina, R$ 80 em Cascavel e R$ 140
em Foz.
Em Foz do Iguaçu, os comerciantes comercializaram pouco
mais que 5 toneladas, representando 2,6% da média diária. Conforme
análise da área técnica os volumes dos hortigranjeiros apresentados,
principalmente folhosas são da própria região.
Na Ceasa de
Maringá, apesar dos esforços dos agricultores e permissionários
atacadistas em reabastecer o mercado, e garantir o alimento para
população, alguns produtos já faltam no mercado. Os que estão sendo
colocados para comercialização estão perdendo a qualidade devido a não
venda do mesmo, e por estarem armazenados há alguns dias. Os compradores
não conseguem ter acesso ao mercado.
A Ceasa de Cascavel também
só manteve trabalhos internos para classificação e seleção dos
hortigranjeiros ainda existentes, e limpeza das áreas dos boxes. Algumas
empresas que atuam no atacado, e que tem câmaras frias, ainda conseguem
armazenas produtos menos perecíveis. Mas assim como na unidade de
Maringá, o acesso ao mercado estava bloqueado pelo movimento dos
caminhoneiros. O mesmo acontece na unidade da Ceasa em Londrina.
BEM PARANÁ
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