Bolsonaro descarta mudar ministério ‘por enquanto’
- 26/11/2019
O presidente Jair Bolsonaro reafirmou ontem que não trocará, por enquanto, seus ministros. “Tem 22 ministros. Por enquanto não está previsto ninguém. Falar ‘por enquanto’ dá a entender que amanhã pode trocar, né. Zero chance, no momento, de trocar ministro”, disse o presidente pela manhã em frente ao Palácio da Alvorada.
Bolsonaro também afirmou que a reunião de ontem com o CEO da Ericsson, Börje Ekholm, serira uma “visita de cortesia”. Perguntado sobre o leilão do 5G, o mandatário afirmou que a “palavra final” será do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. O presidente também disse que irá na posse presidencial no Uruguai se confirmada a vitória de Lacalle Pou.
Bolsonaro anunciou, ontem, que o governo prepara um projeto de lei para permitir operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em reintegrações de posse na área rural. De acordo com Bolsonaro, mesmo quando determinado pela Justiça, os governadores acabam protelando o envio da Polícia Militar para retirar invasores das propriedades rurais.
“Quando marginais invadem uma propriedade rural, o juiz determinando a reintegração de posse, como sempre os governadores protelam isso, quase sempre, quase como regra eles protelam isso. Pode ser um governador, ou o próprio presidente poderia, pelo nosso projeto, criar a GLO rural, para tirar o cara da propriedade. O cara invade a fazenda, queima o gado, depreda patrimônio, mata animais e fica por isso mesmo”, disse Bolsonaro.
Pilares - Bolsonaro defendeu a propriedade privada como um dos pilares da democracia e disse que a reintegração imediata ajuda a inibir outras invasões. “Já tem (uma reintegração em) um estado aí que está no nosso colo para resolver, depois de 8 anos que os caras invadiram fica mais difícil fazer a reintegração de posse, tem que ser algo urgente. Se você dá uma resposta urgente, você inibe os demais que, por ventura, queiram fazer aquilo (invadir)”, disse.
O presidente ressaltou que projeto será enviado ao Congresso para avaliação dos parlamentares. “Não é medida impositiva da minha parte. Se o Parlamento assim achar que deve ser tratada a propriedade privada, eles aprovam. Se achar que a propriedade privada não vale nada, aí não aprova”, disse.
LEGISLATIVO
Com inf, Bem Paraná | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
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