Número de mortes por gripe no Paraná chega a oito
- 10/05/2018
O número de mortes por gripe no Paraná desde o início do ano
chegou a oito, de acordo com o boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa),
publicado nesta quarta-feira (9).
Até a semana passada, havia sete casos confirmados no
estado. O último foi registrado em Foz do Iguaçu, na região oeste.
O paciente era um idoso de 80 anos que foi internado no dia
20 de março e morreu no dia 27. Segundo a Vigilância Epidemiológica, ele não
havia tomado a vacina da gripe, tinha problemas renais e cardíacos e era
diabético, situação que agravou o quadro.
O município aguarda o resultado de exames feitos com outro
paciente que também pode ter morrido por complicações da gripe.
Do total de óbitos no estado, a maioria está concentrada em
municípios das regiões oeste e sudoeste.
Cidades com mortes por gripe:
Ampére, sudoeste: 1
Santa Izabel do Oeste, sudoeste: 1
Foz do Iguaçu, oeste: 3
Santa Terezinha de Itaipu, oeste: 1
Cafezal do Sul, noroeste: 1
Londrina, norte: 1
Em 2017, conforme a Sesa, foram registradas 592 mortes por
gripe no estado.
Prevenção
A campanha nacional de vacinação contra gripe segue até o
dia 1º de junho. As doses são oferecidas de graça nas unidades de saúde de
todos os 399 municípios paranaenses.
A expectativa da Sesa é vacinar 3,2 milhões de pessoas – ou
seja, 90% do público-alvo:
- crianças de 6 meses de idade a 4 anos, 11 meses e 29 dias;
- idosos com 60 anos ou mais;
- pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras
condições clínicas especiais, como trissomias, doença respiratória, cardíaca,
renal, hepática e neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesidade e
transplantados (se não fizer o acompanhamento na unidade de saúde é preciso
apresentar solicitação ou prescrição médica com o motivo da indicação da
vacina);
- gestantes, independente do mês gestacional;
- mulheres em pós-parto, até 45 dias após o nascimento do
bebê (apresentar certidão de nascimento do bebê, cartão-gestante ou documento
do hospital em que ocorreu o parto);
- trabalhadores da saúde (apresentar declaração do vínculo
de atuação);
- professores de escolas públicas ou privadas (apresentar
documento que comprove vínculo de atuação, como crachá ou declaração da
instituição em que atua);
- população indígena
G1
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