Caminhoneiros encaram filas para descarregarem colheita do milho safrinha
- 19/06/2019
No campo a colheita do milho safrinha está a todo vapor, mas a logística e armazenamento desta produção começam a mostrar dificuldades. Muita fila e espera. É o que tem enfrentado os caminhoneiros e produtores rurais para descarregarem as cargas do milho safrinha.
Em plena colheita e em ano de safra recorde, empresas e
cooperativas enfrentam dificuldades de armazenamento do grão. Em algumas
empresas de Toledo, há quase um quilômetro de fila e a espera para dar vazão à
carga é de até dois dias.
Em outros locais a fila é disfarçada porque os caminhões
ficam no posto ou outros locais. Mas, o atendimento é por ordem de chegada e
também demora.
As filas de caminhões nas empresas, cooperativas e
entrepostos são uma consequência do campo. Este ano a produção da segunda safra
de milho está com a estimativa de superar as expectativas de produção inicial.
No núcleo de Toledo e Cascavel a estimativa era de 4,6 milhões de toneladas,
mas até o final da colheita esse número deve aumentar.
Safra boa no campo minimiza os transtornos da espera da
logística para o produtor. Já para os caminhoneiros independentes, que recebem
por carga, mesma que a boa produção resulte em maior demanda, a dificuldade
para descarregar é prejudicial.
As cerealistas sabem das dificuldades enfrentadas nesse
momento de vazão da produção e buscam ampliar suas estruturas e melhorar os
procedimentos de recebimento para agilizar as filas.
Outro exemplo do problema é visto na cooperativa de Toledo que
recebe em média 110 caminhões por dia carregados com cerca de 30 toneladas e
diante de tanto volume precisou buscar soluções.
Agrolink
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