Atlético vence o Coritiba e levanta pela primeira vez a taça na Nova Arena
- 08/04/2018
Bruno Guimarães e Ederson marcaram os gols que decidiram a partida. Título estadual de 2018 é o primeiro que o time conquista em sua própria casa
A torcida atleticana foi quem riu por último na final do Campeonato Paranaense. Jogando na Arena da Baixada na tarde deste domingo (08 de abril), a jovem equipe rubro-negra fez jus ao fato de ter a melhor campanha da competição e não tomou conhecimento do Coritiba, alcançando a vitória por 2 a 0, gols marcados por Bruno Guimarães e Ederson – um em cada tempo.
Com o triunfo, a equipe atleticana supera a derrota por 1 a 0 no jogo de ida e consagra-se campeão estadual de 2018, fazendo a festa na primeira final que a Nova Arena recebe desde que passou por uma forma visando a Copa do Mundo de 2014 – nos dois últimos anos a equipe disputou os títulos estaduais fora de casa, ambos com a partida derradeira no Couto Pereira.
Ao longo da competição, o Furacão somou 10 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota. O Coxa, por sua vez, teve seis vitórias, três empates e seis derrotas.
Histórico
Este foi o Atletiba de número 340. No histórico, ampla vantagem coxa-branca, com 133 vitórias do alviverde contra 108 do rubro-negro (além de 99 empates). O Coritiba marcou 494 gols, enquanto o Atlético balançou as redes 443 vezes.
Escalações
No Coritiba, a principal novidade foi o retorno de Kleber “Gladiador”. Recuperado de lesão, o experiente atacante assumiu a titularidade no lugar de Evandro, que ficou como opção no banco de reservas.
Do lado atleticano, também uma única mudança em relação à escalação do último Atletiba, com o volante Deivid, que estava suspenso no jogo de ida, substituindo o experiente Pierre. Zé Ivaldo, Renan Lodi, Bruno Guimarães, Éderson e Marcinho, que reforçaram o time principal na vitória por 2 a 1 contra o São Paulo, quarta-feira, pela Copa do Brasil, também voltam a ficar à disposição de Tiago Nunes.
Primeiro Tempo
Embora as escalações fossem parecidas a da partida de ida, a postura das duas equipes em campo foi diferente. No Atlético, Renan Lodi apareceu frequentemente como ponta-esquerda, com Léo Pereira fazendo a lateral-esquerda e Deivid recuando para proteger a zaga quando a equipe tinha a bola. Já no Coxa, Julio Rusch foi postado mais atrás, no lado do campo, enquanto Thiago Lopes (e depois Kady) ficavam mais próximos de Kleber, atacante mais centralizado.
Para tentar segurar a vantagem mínima, o Coxa marcava forte a partir do meio de campo, pressionando muito a saída de bola atleticana e recuando os pontas para defender. O time rubro-negro, por sua vez, jogava muito pelos lados do campo, principalmente pela direita. Foram em jogadas por ali que os donos da casa obrigaram Wilson a operar um milagre, aos 13 minutos, e Marcos Moser a tirar uma bola de cima da linha, aos 36.
Na terceira tentativa por ali, já nos acréscimos, a pressão atleticana finalmente surtiu efeito e Bruno Guimarães, numa linda jogada individual, abriu o placar, igualando o confronto decisivo para o segundo tempo.
Segundo Tempo
Se foi pela direita que o Atlético encontrou o caminho para o primeiro gol, para alcançar a vantagem nos dois confrontos o time teve de utilizar o outro lado do campo. Aos 11 minutos, Thalisson Kelven saiu jogando errado. Com paciência, o Furacão construiu a jogada que terminou com o cruzamento de Renan Lodi para Ederson, livre na pequena área, só empurrar para o fundo das redes: 2 a 0 e artilharia isolada para o atacante atleticano, autor de nove gols na competição.
Sandro Forner precisava fazer algo para mudar sua equipe, que não tinha organização alguma na hora de criar as jogadas – Kleber, a essa altura, já havia sido engolido pelos marcadores. As substituições, contudo, demoraram a vir – e quem fez a primeira, aos 22, foi o Atlético, com Yago no lugar de Matheus Anjos (Tiago Nunes ainda promoveria as entradas de x e y nos lugares de w e k).
A segunda mudança no Coritiba (a primeira, ainda na etapa inicial, foi Kady no lugar do lesionado Thiago Lopes) só veio aos 27 minutos, quando Iago Dias entrou na vaga de Pablo. O ponta-direita, porém, se lesionou cinco minutos depois, deixando o campo para a entrada de Alecsandro.
O domínio da partida, contudo, foi até o fim do Atlético, que não teve dificuldades para segurar a vantagem - antes do apito final, inclusive, o torcedor atleticano fez a festa, gritando olé a cada passe trocado pelos jogadores do rubro-negro.
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