ONU debate agravamento da crise na Venezuela
- 25/02/2019
A crise na Venezuela é tema nesta
segunda-feira, 25, em Genebra (Suíça) da 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização
das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral, António Guterres, a presidente da
Assembleia-Geral, María Fernanda Espinosa, e a alta comissária para os Direitos
Humanos, Michelle Bachelet, participarão.
A reunião dura três dias e conta
com a presença de representantes de mais de 90 países, organizações regionais e
internacionais. No domingo, 24, Bachelet criticou duramente os atos de
violência registrados nas regiões fronteiriças da Venezuela, e parlamentares
venezuelanos prometeram apresentar denúncia contra o governo de Nicolás Maduro
pelas ações.
O Conselho de Direitos Humanos é
composto por representantes de 47 países não permanentes. Neste momento, Angola
e o Brasil são as únicas nações de língua portuguesa representados.
Discussões
Nesta segunda-feira haverá
discussão de alto nível sobre disseminação de direitos humanos. Nesta
terça-feira, 26 será analisada a questão
da pena de morte. O Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial,
em 15 de março, será marcado com um debate sobre o crescimento do populismo
nacionalista e ideologias de supremacia.
Relatores especiais de áreas como
alimentação, tortura, alojamentos, liberdade religiosa, direitos de pessoas com
deficiência e privacidade digital participarão das sessões.
Relatórios
Bachelet prepara o relatório
anual a ser apresentado no próximo dia 6. A sessão, que começa hoje e
estende-se até quarta-feira, 27, discute também as situações de tensão na
Colômbia, no Chipre, na Guatemala, em Honduras, no Irã e no Iêmen.
Durante as sessões serão
fornecidas atualizações sobre as situações em países, como Síria, Mianmar,
Eritreia, Burundi, Sudão do Sul, Irã e Coreia do Norte. Palestina, República
Democrática do Congo, Mali, Ucrânia, República Centro-Africana, Líbia e
Afeganistão.
Na ocasião serão analisados 120
relatórios, apresentados por mais de 35 especialistas e grupos de direitos
humanos. Também estão agendados nove debates gerais.
Agência Brasil
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