Soja cai na maioria dos estados
- 26/08/2024
No estado do Rio Grande do Sul o mercado da soja tem piora,
com os negócios parados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconônica.
“As cotações locais de hoje ficaram em R$ 132,30 para entrega em setembro, com
pagamento em 30/09. No interior, os preços seguiram as referências de cada
praça, com R$ 124,00 em Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí, todos para pagamento em
30/09 nas fábricas, e R$ 123,00 em Santa Rosa e São Luiz, também para pagamento
em 30/09 nas fábricas. Já em Panambi, os preços de balcão se mantiveram em R$
113,50 por saca para o produtor”, comenta.
Santa Catarina tem queda de R$ 2,00/saca, com negócios
parados. “Os negócios permanecem estagnados, com os preços voltando a cair, e
poucas notícias impactando o mercado. De forma geral, é possível afirmar que,
ao longo da semana, alguns negócios pontuais ocorreram, envolvendo volumes
entre 1 e 5 milhões de toneladas. Após as quedas iniciais, esse cenário de
estabilidade prevaleceu durante todo o dia. O preço no porto foi de R$ 124,00
(-2,00), Chapecó a R$ 115,00”, completa.
Quedas na base de R$ 3,00/saca no Paraná, com volumes de
manutenção escoados. “De forma similar às outras regiões, os negócios ainda não
apresentam muita expressão, com volumes negociados muito baixos, raramente
ultrapassando 5.000 toneladas. No momento o Brasil parece não ser a principal
fonte de soja, a demanda está voltada para os EUA e com o mercado ficando
parado em virtude do não convencimento de que faltará soja por parte das
esmagadoras. Paranaguá vai a R$ 130,00 (-1,00)”, indica.
No Mato Grosso do Sul, os preços evoluem de forma inesperada
e os negócios se movem um pouco. “Preços melhoram no MS e de maneira esperada,
traz resultados nas negociações que tem estado muito paradas durante toda a
semana. O mercado segue acompanhando as vendas americanas e quando abre a
oportunidade, reagem, mas mesmo os volumes dessa última alta foram bastante
amenos. Aproximadamente 10 mil toneladas”, informa.
No Mato Grosso as quedas foram amenas. “Pode-se dizer que o
produtor está começando a se mover um pouco melhor, no entanto, é importante
notar que este ambiente ainda está repleto de incertezas e fragilidades, o que
pode impactar a estabilidade e a confiança no mercado, de forma que o comprador
e o vendedor seguem ambos muito inseguros”, conclui.
AgroLink | Foto: Pixabay
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