Milho: B3 sobe diante do cenário internacional
- 16/08/2024
A tensão aumentou no Mar Negro e esse movimento do cenário
internacional elevou o milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo
informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O principal fator altista para a
B3 se deu no cenário internacional, em que o ataque russo ao porto de Odessa,
na Ucrânia, e as expectativas de menor produção na França sustentaram o
mercado”, comenta.
“Jornais internacionais relataram que as forças russas
atacaram a infraestrutura portuária da cidade ucraniana de Odesa na noite de
ontem (14), ferindo pelo menos duas pessoas, segundo autoridades ucranianas.
Entre outros fatores de influência, o dólar também teve um dia de alta,
fechando cotado a R$ 5,483 na venda (+0,27%)”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam preços em
alta no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,21, apresentando alta de
R$ 0,49 no dia, alta de R$ 0,15 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,39, alta
de R$ 0,38 no dia, baixa de R$ 0,21 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a
R$ 66,08, alta de R$ 0,39 no dia e baixa de R$ 0,64 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago o
milho fechou em baixa com pressão da colheita eminente. “A cotação de setembro,
referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,57 % ou $ -6,00
cents/bushel a $ 375,00. A cotação para dezembro, fechou em baixa de -0,94 % ou
$ -3,75 cents/bushel a $ 397,00”, informa.
“As cotações do cereal continuam pressionados pela
perspectiva da colheita de uma nova safra recorde nos Estados Unidos. Há poucos
dias do início dos trabalhos, muitos agricultores estão vendendo o grão
armazenado para abrir espaço, o que pressiona o mercado físico e futuro”,
conclui.
AgroLink |Foto: Pixabay
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