Professora puxa aluna com síndrome de down pelo cabelo em Apae do PR
- 28/05/2024
Uma professora da Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (Apae) de Irati (PR), foi gravada puxando uma aluna com síndrome
de down pelo cabelo. A aluna, conforme os pais, não fala. A câmera que
registrou a ação contra a jovem de 19 anos é do circuito de segurança da
instituição.
A gravação é curta, mas é possível ver a aluna saindo
correndo da sala de aula. Ela dá poucos passos e é contida pelo puxão de
cabelo, aparentemente trançado.
Logo após a estudante cruzar a porta da sala de aula, a
professora aparece. Quando o cabelo é tensionado, a professora chega a deslizar
no chão, tamanha força exercida. A aluna é conduzida de volta para a sala de
aula.
A Apae identificou a professora e afirmou que a mesma foi
afastada das atividades profissionais na instituição. A defesa da professora
divulgou não ter ciência de qualquer ato oficial contra a mulher e que se
manifestará em momento oportuno. O caso é investigado pela Polícia Civil do
Paraná (PC-PR).
Nas imagens, é possível ver que a vítima sai da sala
correndo. Poucos segundos depois, a professora aparece na imagem, saindo da
sala e puxando a aluna pelo cabelo. Com a força usada, é possível ver a jovem
se desequilibrar e voltar para trás. Em seguida, a professora vira a aluna para
dentro da sala e a empurra.
O caso aconteceu em 15 de maio, mas só chegou ao
conhecimento da família da jovem uma semana depois, na última quinta-feira
(23), por meio de uma denúncia anônima. A mãe da jovem agredida conta que a
família ficou em choque ao ver as imagens.
A jovem, além de ter síndrome de down, está no Transtorno do
Espectro Autista (TEA). Como também é uma pessoa não verbal, ou seja, não se
comunica por fala, a família diz que ela não teve condições de pedir ajuda, nem
de comunicar os pais sobre o que aconteceu.
O pai da estudante avalia o caso como absurdo. Ele referência
que nas imagens é possível ver a jovem, mesmo durante a agressão, com os braços
abaixados, sem apresentar resistência ou reação ao ato da professora.
TN Online
Ficou sabendo de algo? Envie sua notícia no WhatsApp Xeretando (45)99824-7874
0 Comentários