Polícia Federal cumpre mandado e prende Robinho em condomínio no litoral de SP
- 22/03/2024
A Polícia Federal cumpriu o mandado da Justiça Federal e
prendeu Robinho no condomínio onde o jogador mora, na noite desta quinta-feira,
21, informou a GloboNews. O Terra acompanhou o momento em que a equipe da PF
chegou ao endereço do jogador em Santos, no litoral de São Paulo.
Os agentes deixaram o condomínio, na orla de Santos, cerca
de uma hora depois em direção à sede da Polícia Federal, no centro da cidade.
Robinho foi levado à PF em um carro descaracterizado, deve passar por exame de
corpo delito e audiência de custódia, para então ser encaminhado a uma
penitenciária.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF),
negou o pedido de habeas corpus da defesa de Robinho e manteve a decretação de
sua prisão pelo crime de estupro cometido na Itália.
A ação da Polícia Federal aconteceu após a Justiça Federal
de Santos expedir o mandado de prisão contra o jogador no fim da tarde desta
quinta-feira. A decisão do juiz federal Mateus Castelo Branco Firmino atende ao
ofício assinado pela presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Maria
Thereza de Assis Moura.
De acordo com o STJ, um comunicado sobre a decisão foi
encaminhado à Justiça Federal de Santos (SP) para o cumprimento da prisão,
acompanhado de uma cópia da certidão do julgamento e da decisão traduzida da
Justiça italiana.
Cumprimento de pena no Brasil
Na quarta-feira, 20, os magistrados do STJ homologaram a
sentença da Justiça italiana, que condenou o ex-jogador a nove anos de prisão.
A pena deve ser cumprida em regime inicial fechado, no Brasil. O placar do
julgamento foi de nove ministros favoráveis e dois contrários à decisão.
O STJ também decidiu que Robinho deve ser imediatamente
preso, divergindo de outra ala que argumentava que a prisão deveria ocorrer
somente após o trânsito em julgado, ou seja, após esgotados todos os recursos.
Segundo os ministros, Robinho deve ficar em regime fechado
devido o crime ser considerado grave e ter pena maior que oito anos. As
questões relacionadas à progressão do regime de pena deverão seguir as normas
da Lei de Crimes Hediondos e da Lei de Execução Penal brasileiras.
Terra | Foto: Vanessa Ortiz/Portal Terra
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