Plenário vota acordo do Mercosul sobre assinatura digital
- 06/03/2024
O Plenário do Senado analisa nesta quinta-feira (7) o Acordo
de Reconhecimento Mútuo de Certificados de Assinatura Digital do Mercosul. O
termo foi firmado em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, em 2019. Mas ainda
precisa de aprovação parlamentar e tramita como o projeto de Decreto
Legislativo (PDL) 929/2021, para passar a valer. O texto foi acatado na
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) no dia 24 de fevereiro,
com relatório favorável do senador Humberto Costa (PT-PE).
Segundo o acordo, os certificados de assinatura digital
emitidos no Brasil, na Argentina, no Paraguai e no Uruguai passarão a ser
aceitos nesses quatro países, de modo que as assinaturas digitais com
certificados emitidos por prestadores de serviço credenciados terão o mesmo
valor jurídico das assinaturas manuscritas.
O objetivo é garantir a segurança e a eficácia dos
certificados de assinatura digital, bem como a realização de auditorias nos
prestadores de serviço de certificação.
PECs
Os senadores analisarão, na mesma sessão, duas Propostas de
Emenda à Constituição (PECs). Será a quinta sessão de discussão da PEC 72/2023,
que isenta da incidência do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) os veículos terrestres com mais de 20 anos de fabricação. O texto foi
apresentado inicialmente pelo senador Cleitinho (Republicanos-MG) e recebeu
relatório favorável do senador Marcos Rogério (PL-RO).
Após a sessão, a proposta poderá ser votada em primeiro
turno. As PECs passam por cinco sessões de discussão em Plenário antes de serem
votadas em primeiro turno, e por mais três sessões de discussões em segundo
turno. A aprovação de uma PEC precisa do apoio de, no mínimo, dois terços dos
senadores (54), nos dois turnos de deliberação.
O Plenário também deve realizar a quarta discussão sobre a
PEC 17/2023, que inclui a segurança alimentar entre os direitos sociais.
Originalmente apresentada pelo senador Alan Rick (União-AC), o texto foi
aprovado na CCJ nos termos do relatório da senadora Professora Dorinha Seabra
(União-TO).
Com Inf: Agência Senado | Foto: Waldemir Barreto/Agência
Senado
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