Mais de 50 municípios dos Oeste do Paraná participam de formação em cartografia social e desafios de educação ambiental

• 19/05/2023

Mais de 50 municípios participaram do Encontro de Formação Cartografia Social e os Desafios Territoriais da Educação Ambiental com gestores municipais de educação ambiental (Gmeas) nos dias 17 e 18 de maio em Cascavel. O trabalho foi desenvolvido por intermédio do Programa de Educação Ambiental da Itaipu Binacional em parceria com o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu.

A temática foi trabalhada pelo professor Luiz Antônio Ferraro Júnior, doutor em desenvolvimento sustentável, com ampla experiência em Educação Ambiental. A programação foi organizada de forma a atender as expectativas do grupo e das instituições proponentes, caso do fortalecimento do grupo como Rede Regional de Educação Ambiental; Conhecimento e apropriação da metodologia para ter condições de replicá-la; percepção da possibilidade de novas agendas municipais a partir das análises realizadas; e aprimoramento da primeira análise dos problemas socioambientais, locais e regionais, produzida no decorrer da formação.

Lucilei Rossasi, da Divisão de Educação Ambiental da Itaipu Binacional, destacou que a metodologia da cartografia social permite aos participantes levantarem quais são os principais desafios socioambientais do território de forma conexa, profunda e considerando múltiplas dimensões para, a partir destas análises, planejar soluções de forma colaborativa e com maior assertividade.

O palestrante Luiz Ferraro Júnior também enfatizou a importância da análise de sistemas e uma teoria de mudança para compreender a complexidade dos problemas enfrentados na área ambiental. Ele ressaltou que a premissa simplista de que as pessoas não enfrentam problemas porque não querem, ou não conhecem, não é suficiente para lidar com a complexidade dessas questões.

A formação dos gestores municipais de educação ambiental é fundamental para potencializar as ações socioambientais e de sustentabilidade em seus municípios, segundo o coordenador do convênio Linha Ecológica, Mauri Schneider.

A metodologia prática utilizada na formação pode ser replicada pelos participantes nos municípios, potencializando ainda mais as iniciativas.

Assessoria

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