Bueno destaca avanço do Paraná para se tornar área livre da aftosa
- 31/10/2018
O deputado federal Rubens Bueno
em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados a importante decisão do
Departamento de Saúde Animal do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento), que aprovou a solicitação da Faep (Federação dos Agricultores
do Estado do Paraná), dos pecuaristas e entidades do agronegócio estadual para
antecipar a retirada da vacina contra a febre aftosa no estado para novembro de
2019.
O pedido encaminhado pela
governadora Cida Borghetti confirma autorização para que a última etapa da
campanha de vacinação ocorra em maio do próximo ano em animais com até 24 meses
de idade. "A medida reforça o trabalho para que o Paraná obtenha o
reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação junto à Organização
Mundial de Saúde Animal em 2021. A partir de então, novos mercados que pagam
mais pela qualidade da carne paranaense, tanto bovina, como suína e de aves,
irão abrir as portas, beneficiando todos os elos da cadeia produtiva",
ressaltou Rubens Bueno.
O deputado lembrou ainda que o
Paraná tem um importante papel na agropecuária do País, possuindo um rebanho de
quase 9,2 milhões de bovinos e bubalinos imunizados na etapa de vacinação de
maio de 2018. Disse ainda que mesmo antecipando a retirada da vacinação, o
Paraná continuará integrando o Bloco V previsto no PNEFA (Programa Nacional de
Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa) junto com o Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul e Rio Grande do Sul. Esses estados irão parar de vacinar em maio de
2021. Ainda faz parte desse bloco o estado de Santa Catarina, que já não
vacina.
Luta antiga
"A medida que beneficia o
Paraná decorre da análise dos resultados de duas auditorias: do Quali-SV do
Ministério, que avaliou positivamente todo o sistema de defesa agropecuária
paranaense e outra, feita pela Agência de Defesa do Paraná (Adapar), dos postos
de fiscalização de trânsito agropecuário que comprovaram ser o serviço
sanitário paranaense um dos melhores do Brasil, com pontuação acima da
necessária em diversos quesitos como a construção de postos fixos de
fiscalização de trânsito com equipes que vão permanecer dia e noite. Estes
postos foram criados pelo estado, juntamente com o setor privado com controle
de fronteira, que será feito no norte do Paraná, com os demais estados
vizinhos, como São Paulo e Mato Grosso do Sul. Atualmente, o Paraná tem 33 postos
de fiscalização em funcionamento em suas fronteiras", explicou Bueno.
De acordo com o deputado, o trabalho para obter o reconhecimento da OIE de área livre de febre aftosa já dura quatro décadas. "O novo status serve como cartão de visita do Estado perante o mundo e agrega valor a todo o sistema produtivo agropecuário, ficando provado que possui um sistema de defesa de sanidade eficaz e de excelência. Saudamos as entidades do agronegócio do estado do Paraná que com eficiência e avançadas tecnologias comemoram o Reconhecimento do Serviço Sanitário Agropecuário Paranaense", finalizou.
Alerta Paraná
Ficou sabendo de algo? Envie sua notícia no WhatsApp Xeretando (45)99824-7874
0 Comentários