Após 4 meses de queda, 'prévia' do PIB do Banco Central tem expansão de 0,69% em novembro

  • 18/01/2022

Após quatro meses seguidos de recuo, o nível de atividade da economia brasileira apresentou alta em novembro, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou expansão de 0,69% em novembro, na comparação com o mês anterior. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. No terceiro trimestre deste ano, a economia registrou contração de 0,1%, dando início a um período de recessão técnica.

Na comparação com novembro do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade da instituição teve aumento de 0,43%.

Ainda de acordo com o Banco Central:

No acumulado dos onze primeiros meses deste ano, o índice de atividade econômica registrou expansão de 4,59% - sem ajuste sazonal.

Já em 12 meses até novembro de 2021, houve alta de 4,30% – também sem ajuste sazonal.

Nível de atividade

O indicador do nível de atividade é divulgado em meio à desaceleração da economia, fruto da alta da inflação e da taxa básica de juros da economia, que atingiu recentemente 9,25% — o maior patamar em mais de quatro anos.

Para 2021, o mercado financeiro estima uma alta de cerca de 4,5% para o PIB e, para este ano, projeta uma expansão de 0,29%.

Para o Ministério da Economia, o crescimento será de 5,1% em 2021 e de 2,1% neste ano.

PIB X IBC-Br

O IBC-Br do Banco Central é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.

O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Em dezembro, a taxa atingiu 9,25% ao ano, o maior nível em mais de quatro anos, para conter a alta de preços. Os analistas das instituições financeiras estimam que a taxa subirá mais nos próximos meses, atingindo 11,75% ao ano no fim de 2022.

Com Inf: G1

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