Fernanda se defende, mas Beto e Pepe fazem silêncio no Gaeco
- 14/09/2018
Esta sexta-feira (14) está sendo
uma das datas mais agitadas da história do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado) do Paraná, em Curitiba. Eram por volta das 8h30
quando o ex-governador Beto Richa e a esposa Fernanda chegaram ao local para
prestar depoimento dentro da operação Patrulha no Campo, na qual foram presos
juntamente com outros ex-agentes governamentais e empresários.
Só no início da tarde, no
entanto, é que os dois foram chamados à sala de audiências. Embora todas as
informações prestadas estejam sendo mantidas sob sigilo, foi confirmado que
Fernanda respondeu a todas as perguntas dos promotores e negou qualquer
envolvimento com desvio de recursos do Estado. Já Beto preferiu fazer silêncio,
usando a mesma estratégia adotada ontem pelo irmão Pepe, o terceiro membro da
família preso na operação.
"Os investigados têm a
possibilidade legal de não falar nada", comentou o coordenador do Gaeco,
Leonir Batisti, ressaltando que "outras pessoas admitiram algumas coisas
que, a rigor, não é possível negar, e acrescentaram algumas informações ao
processo".
Quem também chegou à sede do
Gaeco por volta das 9 horas foi o empresário Joel Malucelli, sogro do candidato
a governador João Arruda e primo do candidato a vice-governador de Cida
Borghetti, Coronel Malucelli. Assim que retornou do exterior ele se apresentou
voluntariamente e também ficou preso.
O ex-secretário de Assuntos
Estratégicos do Governo do Paraná, empresário Edson Casagrande, se entregou à
polícia no fim da tarde de ontem e foi ouvido hoje por cerca de duas horas.
Fonte: Alerta Paraná/Foto: Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo
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